A presidente da ANMP, Luísa Salgueiro, que falava aos jornalistas após uma reunião do conselho diretivo da associação, em Vila Real, assinalou ainda a realização a 23 de janeiro, em Lisboa, de “um grande encontro em matéria de resíduos”.
“Para que possamos todos discutir - o Governo, os municípios e entidades do setor - para termos estratégias globais definidas e assumidas por todos”, frisou.
A autarca falava a propósito das novas regras do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU), que entraram em vigor a 1 de janeiro, e que impuseram a recolha seletiva de têxteis, resíduos perigosos, mobiliário e outros resíduos volumosos pelos municípios.
Luísa Salgueiro defendeu que “são necessárias medidas legislativas excecionais e transitórias que deem condição formal para que os municípios possam assumir essas responsabilidades”.
“Mais uma vez não houve o correspondente reforço de recursos junto dos municípios para que isto possa ser executado. Portanto, continuamos a reivindicar que seja restabelecido o modo de funcionamento para que nos municípios haja mais capacidade de resposta, inclusive nos maiores municípios. Não se trata apenas dos pequenos municípios que não dispõem de recursos suficientes, mas também dos maiores”, referiu.
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