André Ventura, que discursava na abertura do 19.º Conselho Nacional do Chega, realizado num hotel de Beja, realçou que o partido quer uma oportunidade para “fazer uma limpeza” no País, lamentando que nunca a tenha podido fazer.
“Mas ainda não nos deram a oportunidade de tomar as decisões de transformação do País, na economia, na saúde, no combate à corrupção, na justiça e garantir que não vamos ter a bandalheira que temos tido no controle à imigração”, sublinhou.
Acusando o Governo PSD/CDS-PP de ter feito “zero de combate à corrupção”, André Ventura prometeu que, se o partido que lidera ganhar as eleições, “no dia a seguir” à tomada de posse, “entra no parlamento o maior pacote anticorrupção da história” do País.
“A atitude de Montenegro não está a ser muito diferente da de muitos ditadores sul-americanos que conhecemos, que, perante problemas de justiça ou de integridade, atiram o país para a lama e para a confusão para fazer uma espécie de plebiscito nacional da sua integridade”, argumentou.
Ventura defendeu que “um político pode e deve ter vida” e também deve ter “mais escrutínio do que todos os outros”, atirando: “O que não pode é, para escapar ao controle das contas, distribuir o seu dinheiro por várias contas abaixo do limite legal, como José Sócrates fez e outros fizeram”.
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