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Saúde

ANCC lamenta encerramento da Unidade de Garvão

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ANCC lamenta encerramento da Unidade de Garvão

A Associação Nacional de Cuidados Continuados (ANCC) comunica e lamenta o encerramento da Unidade Garvão. "Este encerramento elimina 30 camas da tipologia mais carente da Rede de Cuidados Continuados (a longa duração) e assim se extinguem 40 postos de trabalho numa região do país com escassas oportunidades de emprego e de apoio social e de saúde, com a agravante que estes trabalhadores têm salários em atraso", frisa o comunicado.

No comunicado da ANCC pode ler-se que "este é mais um exemplo, a juntar a outros tantos, do encerramento de várias UCCI por insolvência, fruto da perseguição que tem sido efetuada, por parte do Governo, a este setor".

A ANCC esclarece estas afirmações, dizendo que "todo o sector da Saúde recebeu reforço orçamental por força da pandemia e para os Cuidados Continuados nem 1 cêntimo, uma verdadeira atitude discriminatória e persecutória".

Acrescenta que "desde 2011 (11 anos) que os preços dos Cuidados Continuados não são actualizados para fazer face ao brutal aumento de custos impostos pelos Governos, dos quais destacamos o aumento do salário mínimo nacional que tem enorme impacto neste sector, entre outros custos como a energia, etc." 

O documento termina sublinhando que o "Governo tem vindo a exigir cada vez mais recursos humanos e materiais às UCCI, legisla no sentido de colocar mais e mais obrigações, situações estas que têm implicado um elevadíssimo aumento de custos" e apelando à denuncia destas matérias, referindo que "esta perseguição tem de acabar e não é digna de um país que faz parte de uma União Europeia."


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