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Revista "Beja... e o cante" lançada na capital de distrito. Serigrafias de Júlio Pomar para ver em Aljustrel

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Revista "Beja... e o cante" lançada na capital de distrito. Serigrafias de Júlio Pomar para ver em Aljustrel

O lançamento da revista "Memória Alentejana", dedicada ao tema "Beja... e o cante", é feito hoje, 13 de outubro, na Biblioteca, seguido, no mesmo espaço, de "O acontecimento de Annie Ernaux", com Lorena Travassos. “Desafiando o Olhar – Edições do Centro Português de Serigrafia” é a mostra que apresenta, em Aljustrel, 92 obras, de 72 artistas, de 21 nacionalidades. A inauguração é nesta sexta-feira às 18h00.

Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, e Eduardo M. Raposo, presidente do Centro de Estudos Documentais do Alentejo (CEDA) e diretor desta publicação, fazem nesta sexta-feira, 13, na Biblioteca Municipal da cidade, às 18h00, o lançamento da revista "Memória Alentejana", dedicada ao tema "Beja... e o cante". Está previsto, também, um momento de cante alentejano.

A Biblioteca de Beja divulga que "o CEDA tem vindo a editar ininterruptamente a revista Memória Alentejana, desde 2000, tendo já editado 44 números desta publicação específica e selecionada, dirigida a todos os interessados pelo Alentejo, nomeadamente a investigadores e universidades, onde têm sempre lugar estudos e artigos sobre o património tradicional popular, os saberes, e Identidade e a Memória local e regional. O lançamento de cada número coincide com os colóquios/encontros e/ou outras sessões que o CEDA tem realizado em coorganização com outras entidades. Em 23 anos de existência a revista tem divulgado diversos aspetos identitários e patrimoniais emblemáticos com cadernos temáticos de mais de 25 concelhos alentejanos e diversas edições temáticas.

A revista tem distribuição assegurada para municípios e bibliotecas, através da CIMBAL e da CIMAQ - associações culturais e vários centros de documentação no Alentejo e ainda na Área Metropolitana de Lisboa, livrarias de referência, publicações no País e Península Ibérica, mas também na União Europeia – Madrid (Universidade Complutuense), Alemanha, Brasil e México."


Também nesta sexta-feira, 13, na Biblioteca de Beja, mas às 19h00, pode assistir ao "O acontecimento de Annie Ernaux", com Lorena Travassos. Trata-se da 4.ª sessão do ciclo anual de cinco conversas sobre o tema "muLHER um Género de leitura".

A organização revela que "Lorena Travassos é doutorada em Comunicação e Arte, investigadora do ICNOVA e professora universitária na área de Cultura Visual. É também fundadora da Greta Livraria (gretalivraria.com), um projeto que começou a funcionar em 2022 com a venda de livros escritos por mulheres e participa de eventos culturais em Portugal. Além disso, orienta cursos sobre feminismos na Academia Gerador (on-line)."

Esclarece também que "o projeto muLhER é um ciclo de conversas para discutir problemáticas do mundo feminino através dos livros. Ao total serão cinco encontros, que acontecerão na Biblioteca Municipal de Beja José Saramago, sempre em formato circular para que todos e todas possam falar livremente.

Sobre a sessão de hoje, "Conversa a partir do livro de Annie Ernaux, Prémio Nobel da Literatura 2022", é referido que o romance em destaque recorda o aborto clandestina feito na França dos anos sessenta e as suas motivações e o impacto que esse acontecimento teve na vida da escritora."

“Desafiando o Olhar – Edições do Centro Português de Serigrafia” é a mostra que apresenta, nas Oficinas de Formação, em Aljustrel, 92 obras, de 72 artistas, de 21 nacionalidades, até ao dia 11 de novembro. Esta exposição é inaugurada hoje, 13 de outubro, às 18h00.

"Nesta exposição podem ser apreciadas obras de artistas consagrados como Graça Morais, José de Guimarães, Júlio Pomar, Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Noronha da Costa, Ana Vidigal, Leonel Moura, Sofia Areal, Graça Pereira Coutinho e de artistas em ascensão como Jorge Barrote, Filipe Romão, Alice Geirinhas, entre muitos outros.

Fundado em 1985, o Centro Português de Serigrafia (CPS) é uma entidade de cariz cultural que tem como missão facilitar o acesso a obras de arte de grande valor, editando, promovendo e divulgando a Obra Gráfica Original de artistas contemporâneos, portugueses e estrangeiros.

O CPS segue um modelo editorial eclético e formativo, dos grandes mestres portugueses aos jovens artistas emergentes, materializado numa coleção ímpar de mais de 3600 obras, sendo hoje reconhecido internacionalmente como um dos mais conceituados editores de obras de arte.

Segundo Maria João Fernandes, crítica de Arte (AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte) e poeta, com a atual mostra o Centro Português de Serigrafia, «permite-nos uma vez mais um olhar abrangente sobre o elenco das suas edições, espécie de ‘museu vivo’ e itinerante que afirma o papel da obra gráfica no mundo atual, em expressões emblemáticas da arte contemporânea, como a Abstração, o Surrealismo, as Novas Figurações ou a Neo Pop-Arte, reveladoras de um imaginário intemporal, que fazem dela um veículo privilegiado de comunicação», pode ler-se no documento enviado à nossa redação.

Esta exposição está patente ao público nas Oficinas de Formação e Animação Cultural até ao dia 11 de novembro e podem ser agendadas visitas guiadas, sempre à quarta-feira e mediante marcação prévia. Este espaço funciona de terça a sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 21h00, assim como ao sábado, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 21h00. Encerra aos domingos, segundas e feriados.

Foto de topo desta notícia: serigrafia de Júlio Pomar, "O Cavaleiro e o Touro", retirada da publicação online Clube Rastro.


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