A inauguração realiza-se no dia 1 de novembro, às 16h00, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira e contará com a atuação do Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel.
De acordo com comunicado da organização, a exposição assinala uma data importante para um grupo informal de aljustrelenses, a greve dos mineiros na mina de Aljustrel no inverno de 1922.
Foi uma greve que durou quatro meses, com grande repecurssão a nível nacional e internacional, gerou uma imensa onda de solidariedade nos setores operários do País, o que se traduziu no acolhimento de mais de uma centena de crianças por famílias de Beja, Lisboa e Barreiro, entre outros locais, para fugirem à fome.
É este o ponto de partida da mostra, que apresenta, além dos objetos expostos, um conjunto de “80 painéis explicativos sobre os últimos 100 anos da vila mineira, sobre o valor das entranhas da terra que, uma vez explorada, conduz à inevitável riqueza à superfície, ao serviço da economia local e nacional, mas também sobre a existência do mineiro, que reparte a sua vida entre as trevas do fundo da mina e a luz redentora da superfície”.
A exposição vai estar patente até ao dia 4 de Dezembro, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 19h00, excepto segundas-feiras.
Durante o mês de novembro realizam-se quatro debates sobre diversos temas, entre eles, “Vida sindical, condições de trabalho, saúde e segurança” e “Movimento operário no Alentejo- passado, presente e futuro das minas de Aljustrel”.
No dia 12 de novembro, pelas 16h00, será transmitido o documentário “Mineiros, de João Pedro Duarte e João Luz que coloca a questão de: Ser ou não ser mineiro?”.
No dia 3 de dezembro, às 21h00, numa estreia nacional e mundial, será exibida, no Cine Oriental de Aljustrel, a peça de teatro “A Mina”, pelo grupo Lêndias D’Encantar e atores amadores de Aljustrel.
Para encerrar a exposição, no dia 4 de Dezembro, dia de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, às 16h00, será realizado um espectáculo que conta com a atuação de artistas locais e internacionais, que levarão ao palco do Cine Oriental o cante alentejano, o bailado, a poesia e muitos outros momentos musicais, revela ainda a organização.
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