“Neste momento, está a haver uma reprogramação do PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) e, em nossa opinião, nas várias reformas ao longo destes últimos anos, a pecuária extensiva tem sido esquecida”, disse Rui Garrido.
O presidente da ACOS, que falava à agência Lusa à margem do Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva e Desenvolvimento Rural, que arrancou esta quinta-feira, dia 14, em Ourique, considerou que os governos de Portugal e de Espanha “não têm tratado [este setor] da melhor forma”.
“A pecuária extensiva tem sido um pouco esquecida. Não se tem falado muito daquilo que é a pecuária extensiva, está muito associada ao interior e, portanto, tem sido um parente pobre” e têm “faltado apoios”, considerou.
Nas reformas da Política Agrícola Comum, ao longo dos anos, o que “os governos de ambos os países têm feito” para ajudar esta área “tem ficado aquém daquilo que eram as necessidades do setor”.
Por isso, este congresso luso-espanhol, que decorre de dois em dois anos, de um lado e de outro da fronteira, é importante para abordar temas comuns à pecuária extensiva e para dar mais força ao setor, realçou Rui Garrido.
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