“O senhor ministro [da Agricultura] queria [aceder] a um fundo em Bruxelas, tipo fundo de calamidade. Para isso, tem que ter notificações, portanto, é importante que os agricultores notifiquem”, disse o responsável associativo, Rui Garrido.
O presidente da ACOS, que falava à agência Lusa em Ourique, no distrito de Beja, à margem do 4.º Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva, realçou que o problema relacionado com a febre catarral ovina (FCO), também conhecida como doença da língua azul, é “muito grave”.
Desde “cedo”, pouco depois do surgimento do surto provocado pelo novo serotipo 3 da FCO, a Federação das Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), igualmente presidida por Rui Garrido, alertou o Governo que “a realidade no terreno não correspondia àquilo que era o conhecimento em Lisboa sobre o problema”.
“Muitos dos nossos agricultores, pensando que eventualmente podiam ter problemas nas suas explorações, que ficariam retidas dois meses, não notificavam o problema da língua azul e, portanto, aquilo que sabíamos que existia no terreno não correspondia àquilo que se pensava em Lisboa”, sublinhou.
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