O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo em Serpa reuniu-se com o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) e a provedora da Misericórdia. O PS assegurou que a “reversão para o SNS está em cima da mesa”.
A conversa, por videoconferência, foi no passado dia 12, e nela participou também, por “fazer questão”, frisou, Nelson Brito, deputado do PS eleito pelo distrito, referiu à Voz da Planície José Gonçalves, do movimento.
O Grupo Parlamentar socialista garantiu que “está em cima da mesa a proposta de reversão do hospital de Serpa para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Quanto ao serviço de urgência, o deputado Nelson Brito levantou alguns constrangimentos, apesar de se manifestar a favor, nomeadamente a sobrecarga da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) ao receber de volta esta responsabilidade”, revelou José Gonçalves, fazendo o balanço da conversa.
José Gonçalves avançou, também, que “chegou a informação de que a reunião com a Comissão Parlamentar de Saúde seria até ao final deste mês”. Já “o movimento frisou, ao PS, que o serviço de urgência básico do Hospital de São Paulo é dos mais antigos, que no início estava no SNS e que está na altura de a ele regressar”.
O movimento aproveitou, ainda, a oportunidade para “lembrar que estando o ministro da Saúde a reforçar com médicos os serviços do SNS, esta é a altura ideal para resolver o problema do hospital de Serpa, garantindo um serviço de urgência público, com 24 horas de funcionamento e com profissionais suficientes, pois é só isto que a população do concelho deseja”.
Recordamos que a Santa Casa da Misericórdia de Serpa tem nova provedora e a responsabilidade da gestão do Hospital de São Paulo, embora em parceria com entidades de saúde regionais.
Revelamos, ainda, que o movimento em defesa desta resposta de saúde no concelho de Serpa viu a solicitação da realização de uma reunião com Isabel Estevens satisfeita, igualmente, na semana que passou, no dia 13.
A provedora assumiu, na conversa presencial que manteve, o “compromisso de uma reversão” e o movimento quis saber qual?, ao que Isabel Estevens terá respondido, segundo José Gonçalves, “para o SNS ou para o regresso ao seu pleno funcionamento”.
Perspetivas em cima da mesa para o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo em Serpa, que promete “não desarmar” e “continuar a lutar por melhores respostas de saúde, e públicas, para a população do concelho”.
