Segundo o despacho, a que Lusa teve acesso, o juiz Carlos Alexandre determinou a prisão preventiva para 31 arguidos, oito dos quais com possibilidade de ficar em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, caso o relatório da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que vai avaliar as condições pessoais e sociais seja favorável. O principal fundamento do juiz para a prisão preventiva é “o perigo de fuga”. As medidas de coação foram aplicadas no passado sábado, dia 26, data em que terminaram os interrogatórios aos indiciados.
Os restantes quatro arguidos, todos portugueses, saíram em liberdade com Termo Identidade e Residência (TIR), proibição de contactos e apresentações periódicas diárias às autoridades.
Os 35 arguidos, “fortemente indiciados” por associação criminosa, tráfico de pessoas, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, entre outros crimes, foram detidos no passado dia 23 pela Polícia Judiciária (PJ).
A rede era formada por estrangeiros, nomeadamente famílias romenas, e alguns portugueses que lhes davam apoio. Esta investigação da PJ começou há cerca de um ano e teve como foco a angariação por aquela rede criminosa de trabalhadores estrangeiros com a promessa de emprego e habitação.
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