Domingos Borralho, de Pias, sabe bem o que foi viver o fascismo e quando aconteceu o 25 de Abril de 1974 vivia em Almada e era alfaiate de profissão. Foi na sua terra que viu serem presas 100 pessoas e no próximo sábado conta todos os pormenores, incluindo como era perigoso namorar até tarde e voltar para casa depois da meia noite, assim como era trabalhar e integrar o associativismo possível da altura. E é neste contexto que Domingos Borralho diz que é muito importante recordar o que não se tinha para se dar valor ao que parecem ser direitos adquiridos, revelando como era vedado aos cidadãos o direito ao voto.
Domingos Boralho fala, ainda, sobre os livros proibidos, como se tinha acesso a eles e como muitas vezes se devia atuar para os manter longe da PIDE. E é aqui que recorda uma história que envolveu o livro “Mãe”, de Máximo Gorki, que foi escondido na cabana do burro e que acabou devorado pelo animal.
Estas e outras histórias de vida vão ser reveladas na emissão especial de sábado, dia 24, a partir das 22.00 horas, na Voz da Planície, nos 104.5 fm e emissão on-line.
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