As comissões de utentes do Litoral Alentejano denunciam que "há 25 mil utentes sem médico de família, um hospital de referência sem pessoal e meios suficientes, estradas degradadas, edifícios públicos danificados, ausência de investimento na habitação pública e falta de transportes públicos e de horários adequados às necessidades das populações, como é o caso gritante da ferrovia". Acrescentam que se "assiste à degradação das respostas nos serviços públicos, pela mão dos sucessivos governos do PS, PSD/CDS-PP".
No contexto desta denuncia, os utentes do Litoral Alentejano "defendem, e exigem, melhores serviços públicos, ou seja, melhor Serviço Nacional de Saúde (SNS) nos cuidados de saúde primários e hospitalares, nomeadamente com o devido reforço de profissionais e meios técnicos, mais habitação pública para arrendamento e para aquisição a custos controlados. Mas também a redução do IVA do gás de botija e da eletricidade para 6 por cento. E ainda a colocação em circulação de transportes públicos rodoviários e ferroviários de qualidade, acessíveis a toda a população".
Para as comissões de utentes do Litoral Alentejano continua a ser "determinante a ação reivindicativa das populações" e reivindicam a "construção, urgente, do novo Centro de Saúde de Santiago do Cacém. A realização de obras, também urgentes, na Extensão de Saúde de Vila Nova de Santo André, a contratação de mais médicos, de forma a que os utentes que necessitem de Consultas do Dia, não tenham que se deslocar de madrugada para a porta do Centro de Saúde, a construção da maternidade no Hospital do Litoral Alentejano, a colocação da Ressonância Magnética, no Hospital do Litoral Alentejano".
As comissões de utentes do Litoral Alentejano querem ver estas necessidades resolvidas e respostas para as mesmas na configuração governamental que sair das legislativas de 10 de março.
