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Rita Onofre editou hoje o álbum de estreia "hipersensível"

Rita Onofre editou hoje o álbum de estreia "hipersensível"

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A Rádio Voz da Planície tem acompanhado o percurso de Rita Onofre que, desde o EP "Raiz" editado em 2021 até este novo disco, "hipersensível", já nos apresentou muitos e bons argumentos para a colocar num lugar de destaque na nossa emissão. Os primeiros singles deste primeiro longa-duração, “Perdoei” e “Rancor”, são prova do seu talento na composição e escrita de canções que, uma atrás de outra, vão contando a sua história.

Em “hipersensível” esperam-se 10 temas autobiográficos, de reflexão pessoal e com um olhar mais íntimo sobre a vida da artista. Um disco fruto de dois retiros a que Rita Onofre se propôs e que lhe deram espaço à introspecção, dando também o mote para o nome do álbum. “Procurar dizer a verdade é o que une estas canções. Sinto tudo, muito. Para o que há de bom e de mau, e escrever músicas é terapia. Libertar e tornar mais leve, processar e transformar. E foi esse o caminho destas canções também” explica a artista, e ainda “em cada arranjo para os concertos o Choro, o NED, o Miguele e o Pedro encontraram o seu lugar, incluíram a sua voz e tudo ganhou uma dimensão sonora que eu nunca tinha imaginado. Sempre generosos”. Além disso, “o álbum inclui um só dueto, com o Miguele - um sonho antigo este de cantar com ele. Escrevemos a dois esta “Curto prazo”, um processo que amei.”

Para a construção deste álbum, as colaborações não ficaram por aqui. Com a produção a cargo de Choro e Ned Flanger e mistura e masterização por Vítor Carraca Teixeira, ao lado da artista, Luís Água e Pedro Ivan, desenharam aquela que é a imagem de cada música que compõe este trabalho. Luar foi responsável pela capa do álbum e as  fotografias são do Pedro Ivan. “Este álbum foi sendo uma vontade que parecia impossível e depois, aos poucos, foi-se materializando. A ACI e o Filipe Collaço trouxeram este hipersensível a casa e agora já está. Quero tocá-lo mil vezes com a minha banda do céu”, conta Rita Onofre.

Cantora e compositora de 26 anos, Rita Onofre cedeu em Maio de 2020 a uma vontade que sempre a acompanhou: a de ter um projecto a solo e em português. O seu nome passou pela colectânea "Inéditos Vodafone” (2020) e ainda pelos Novos Talentos Fnac (2021), com os temas “Ao Pé de Mim” e “À Porta”, respetivamente. Em 2021 edita de forma independente o seu EP de estreia "Raiz", cuja receção por parte do público e da crítica lhe permitiram levar a sua música a vários cantos do país, onde teve destaque na maioria das rádios alternativas nacionais. Em 2022, apresentou ainda a sua música no palco do Outjazz, em Oeiras, acompanhada da sua banda.

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