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Concertos

Paulo de Carvalho em Beja

Paulo de Carvalho em Beja

Concertos

São mais de 60 anos de canções, muitas delas bem conhecidas de todos, mas muitas outras nem tanto. É por isso que Paulo de Carvalho quer partilhar com o público bejense algumas das suas memórias. Na passada quarta-feira, à conversa com a Voz da Planície, rádio que conhece bem e à qual agradece o papel inestimável na divulgação da música portuguesa, revelou que logo à noite, depois de comer umas boas migas, vai Contar Cantigas selecionadas de um repertório de mais de 300 músicas, num concerto composto por alguns dos seus maiores sucessos, bem como de canções importantes do seu longo percurso e que não são tão conhecidas do público, mas que fazem todo o sentido neste formato intimista de voz e piano. Paulo de Carvalho a "Contar Cantigas", acompanhado pelo pianista cubano Victor Zamora, hoje, 28 de março, às 21h, no Pax Julia - Teatro Municipal de Beja.

fotografia: Jorge Serodio

Paulo de Carvalho continua a ser, agora e para sempre, um intérprete e compositor insuperável da nossa vida musical. O espetáculo mais intimista que Paulo de Carvalho agora nos apresenta, intitulado Contar Cantigas, acontecerá num formato de Voz e Piano. Durante o concerto, Paulo de Carvalho contará, entre as cantigas, algumas histórias carismáticas que deram origem às mesmas, e promete um repertório cuidadosamente selecionado. Este vai ser um espetáculo especial, com um outro lado de Paulo de Carvalho. Será assim uma oportunidade única de assistir à interpretação dos temas que mais lhe tocam, e também os seus maiores sucessos, proporcionando uma experiência inesquecível para todos os presentes.

Na conversa com a Voz da Planície, revelou um pouco do que se vai passar esta noite, no Pax Julia - Teatro Municipal de Beja, e ainda partilhou algumas das histórias que fazem parte de momentos importantes da sua carreira.

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Paulo de Carvalho é um músico, cantor e compositor com mais de 60 anos de carreira. Iniciou-se na música com Os Sheiks como baterista e, na década de 1970, tornou-se cantor a solo, vencendo o Festival RTP da Canção em 1974 com "E Depois do Adeus", que foi escolhida como a primeira senha da Revolução dos Cravos. Voltou a vencer em 1977 com Portugal no Coração.

Ao longo da carreira, destacou-se na Nova Música Popular Portuguesa, conquistou vários prémios e contribuiu ativamente para a democracia. Entre os seus êxitos estão "Gostava de Vos Ver Aqui", "Os Meninos de Huambo" e "Lisboa, Menina e Moça", esta última escolhida como Canção Oficial da Cidade de Lisboa em 2021.

Recebeu diversas distinções, incluindo a Ordem da Liberdade e a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. Com 29 trabalhos musicais editados e mais de 300 canções compostas, colaborou com grandes nomes como Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Mariza, Sara Tavares, Martinho da Vila, Anabela, Vasco Rafael, Lena D’Água, entre muitos outros artistas.

Em 2024 foi homenageado com o prestigiado Prémio Mérito e Excelência dos Globos de Ouro, e encerrou o ano com dois concertos únicos e esgotados: na Casa da Música, no Porto e no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

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