Depois de um trajeto repleto de sucessos com os Amor Electro ou Donna Maria, Marisa Liz lança-se pela primeira vez a solo. Em "Girassóis e Tempestades", o seu primeiro álbum, dividiu o papel de produtora com o prestigiado artista, produtor e músico Moullinex. Como o próprio título indica, "Girassóis e Tempestades" é um disco de ambivalências. Marisa Liz sempre se sentiu inquieta, entre girassóis e tempestades e entre tempestades e girassóis. Assim são as canções que fazem parte deste disco: metade girassol, metade tempestade, metade luz, metade lua, metade dor, metade festa, metade razão, metade loucura.

Em "Girassóis e Tempestades", Marisa Liz assume definitivamente o papel principal. Divide a produção com Moullinex, assina a composição e autoria de grande parte das canções, mas também se rodeia de parceiros que muito admira e que a ajudaram a fazer chegar àquele que considera o seu disco de sonho.

Chico César, autor do tema "Silêncio", Tatanka (The Black Mamba), escreveu a canção "Virar a Cara", Valter Rolo compôs "Afinal", com letra de Marisa Liz, Edu Mundo, assinou o tema que abre o disco, "A Outra", e que em "Contigo" faz parte da equipa de autores ao lado de Marisa Liz, Diogo Branco e Joana Espadinha, que é uma das autoras / compositoras com quem Marisa Liz mais fez parceria neste disco. Para além de "Contigo", Joana Espadinha escreveu a letra de "Azar o Teu", "Eu Não Mereço" e fez equipa com a artista e Diogo Branco na letra de "Girassóis e Tempestades", assinando ainda a coautoria da letra e da música de "Olha Lá" ao lado de Marisa Liz.

Diogo Branco é outro dos nomes que mais encontramos ao longo da ficha técnica do álbum: assina em conjunto com a artista as composições de "Foi assim Que Aconteceu" e "Quem Nunca". Faz parte da equipa de composição e autoria das canções "Contigo" e "Girassóis e Tempestades" e assumiu o papel de produtor assistente em todo o álbum.

A lista de parceiros na composição encerra com o incontornável António Variações, com o tema inédito "Guerra Nuclear" que marcou de forma inequívoca o arranque para este caminho a solo. Foi com este presente "caído dos céus" que Marisa Liz inaugurou a sua parceria na produção com Moullinex, trazendo a sonoridade de António Variações para a atualidade numa canção que assume, hoje, uma enorme relevância. "Guerra Nuclear" foi o primeiro single de "Girassóis e Tempestades", o vídeo oficial, realizado por João Maia (realizador do filme biográfico "Variações"), soma mais 1,5 milhões de visualizações no YouTube.

A "Guerra Nuclear" seguiu-se "Olha Lá", uma canção electro-pop contagiante, assinada por Marisa Liz e Joana Espadinha, com um videoclipe idealizado pela artista e realizado por Cláudia Batalhão.

O mais recente single a ser conhecido foi "Foi Assim Que Aconteceu", belíssima canção que conta com letra e música de Marisa Liz e música também de Diogo Branco, arranjos de cordas e piano de Luís Figueiredo (o responsável pelos arranjos de "Amar Pelos Dois" de Salvador Sobral) e as programações foram de Moullinex. O videoclipe oficial foi idealizado pela própria Marisa e realizado por André Tentúgal. Ao longo de todo o disco "Contigo" é o único dueto, um momento belíssimo e enternecedor ao lado da filha, a jovem talentosa Beatriz.

Com "Girassóis e Tempestades", Marisa Liz prova uma vez mais porque é uma das artistas mais criativas e relevantes da música portuguesa. A artista arranca logo após o lançamento do álbum com uma digressão nacional para partilhar com o público a dicotomia que domina em "Girassóis e Tempestades". A estreia em concerto acontece este sábado, 1 de Abril, com a viagem até ao palco do Quartel das Artes, em Oliveira do Bairro, seguindo-se Braga, Alcácer do Sal, Espinho, Chaves e fecha o mês de Abril em Estremoz.