A música começa para Luís Represas na década de 1970, como membro fundador do Trovante, ligação que se prolonga até 1992. No ano seguinte decide arriscar-se numa carreira a solo, e que é ainda hoje uma das mais bem sucedidas da história da música portuguesa.

Em março de 2024, para além do seu novo trabalho de estúdio vai poder ouvir-se ao vivo nos Coliseus ainda um vasto repertório repleto de sucessos, de canções que marcam e ultrapassam gerações e que fazem parte do imaginário de todos, de filhos que entretanto passaram a pais, de pais que são hoje avós... Preparem-se as vozes para ver e ouvir também todos os temas conhecidos do grande público, desde "Feiticeira", a "Da Próxima Vez", de "Perdidamente", a "Timor", entre tantos outros.

Sobre "Miragem", Luís Represas diz: "Em 2013 encontrava-me no Rio de Janeiro para realizar as misturas e masterização do meu CD Cores supervisionadas pelo músico brasileiro Ricardo Leão. Já tínhamos trabalhado juntos anteriormente no meu CD "Navegar é Preciso" com edição exclusiva no Brasil, e no dueto com Margareth Menezes da minha música "Um Caso Mais".
Entre as audições das misturas, o Ricardo Leão mostrou-me um instrumental seu e desafiou-me a escrever a letra, o que aconteceu de imediato. Canção feita, aproveitámos o facto de estarmos em estúdio e gravámos logo uma maquete.
Passados 10 anos, e estando eu a revolver "gavetas" encontrei um ficheiro com a referência LR&RL. Como não o identifiquei de imediato abri para ver do que se tratava. E lá estava a já esquecida MIRAGEM. Liguei ao Ricardo que me disse ainda não ter feito nada dela, ao que lhe perguntei se concordava que eu a incluísse no meu próximo disco. O sim veio incondicional. E já que tinha uma canção, porque não aproveitar o balanço trazendo o Ricardo Leão para os arranjos e produção, e reunir repertório para um novo disco ?!
E assim MIRAGEM foi o arranque de ...MIRAGEM".