imagens: Joana Espadinha / DR
Joana Espadinha revelou em Junho "Será o que Será", a sua história para este verão, como se fosse o de 1995, quando o futuro se parecia esgotar na festa de sexta-feira, no que ia vestir, se aquele rapaz de quem gostava lá iria estar. O que dizer agora a essa menina ou menino que fomos no passado? "Será o que Será" é a libertação cantada das preocupações que nos afligiam, quando o importante nos é agora relembrado pelas palavras de Joana Espadinha porque, aconteça o que acontecer, "hoje é p'ra dançar!"
"Escrevi esta canção, embalada por alguma nostalgia, não nego, a pensar na atmosfera de expectativa que antecedia estes momentos tão esperados da adolescência. Como se fosse uma enviada ao passado para avisar a minha versão teen que aproveite aquele momento, sem pensar demasiado, que amanhã logo se verá.", confessou-nos Joana Espadinha.
"Será o que Será" conta com a produção musical de Ben Monteiro (D'Alva), uma parceria que fortalece o lado mais dançável da escrita musical de Joana.
"No meu diário, discorria sobre os meus dramas enquanto ouvia a Sheryl Crow, ou o Bon Jovi, assistindo imperturbável da parede do meu quarto graças à revista Super Pop que consumia religiosamente. Sempre que me sentia insegura a dançar, eu e a minha melhor amiga tínhamos um código para ganhar confiança: fazíamos um símbolo com as mãos e começávamos o Jogo do Espelho, que consistia em esquecer os presentes e dançar como se estivéssemos em frente do mesmo. Era quase um superpoder, e funcionava mesmo. Bem que gostaria de o ter utilizado mais vezes na vida...", revelou também Joana Espadinha.
E esse código secreto pode ser aprendido no videoclipe que acompanha a canção e que é realizado por Martim Torres.
"Liguei a uma amiga encenadora, a Matilde Trocado, e perguntei-lhe se conhecia alguma miúda que pudesse representar a Joana nos 90's, e foi assim que conheci a Matilde. Além da óbvia semelhança física (que ao comparar com as minhas fotos de adolescente chega a assustar), reconheço na Matilde o mesmo olhar sonhador que fazia ansiar por maiores voos. Recriar esta história no Liceu Camões foi uma aventura bonita que tenho muito orgulho em partilhar convosco", e com estas palavras, abre-se um sorriso na cara de Joana Espadinha.
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