Ana Lua Caiano edita o primeiro álbum longa-duração da sua carreira. “Vou Ficar Neste Quadrado” está a partir de agora disponível em todas as plataformas digitais e em breve em CD e vinil, com o selo da editora alemã, Glitterbeat.
A jornada artística de Ana Lua Caiano ainda é relativamente recente, em 2022 editou o seu primeiro EP “Cheguei Tarde a Ontem”, em 2023 surpreendeu com “Se Dançar É Só Depois” e é agora a 15 de março de 2024 que culmina na edição do seu primeiro álbum.
“Vou Ficar Neste Quadrado” é um surpreendente disco que expande a sonoridade da artista: partindo da raiz e da tradição melódica portuguesa, junta-se depois uma construção sonora através de sintetizadores e loop stations, naquelas que são as canções mais desempoeiradas e dançáveis da sua ainda breve carreira.
Desde novembro de 2023 que o disco tem vindo a ser desvendado, com o lançamento do primeiro single “Deixem o Morto Morrer”. De seguida, Ana Lua Caiano entrou de pé direito em 2024 com o lançamento de “Vou Ficar Neste Quadrado” e o mais recente single “O Bicho Anda Por Aí”. A estes três temas juntam-se outras 9 faixas que estão a partir de agora disponíveis.
“Vou Ficar Neste Quadrado” é um disco que convida a refletir, um álbum com raízes no passado, corpo no presente e a pensar num futuro; uma obra de uma artista jovem que não só olha para dentro, como também observa o mundo ao seu redor, cantando as ânsias da sua geração e também da sociedade contemporânea. As letras de Ana Lua Caiano são dos elementos mais expressivos e centrais do disco, falam-nos de medos, amores, ilusões, trabalho, precariedade, saúde mental, ansiedade e tantos outros mundos e realidades.
“As letras das minhas canções podem parecer por vezes muito pessoais, mas a maioria delas são histórias que inventei a partir de situações, notícias, conversas que vou ouvindo e testemunhando no dia a dia. Algumas canções são observações sobre a vida, como a que dá título ao disco que aborda o facto de cada um de nós estar preso à sua própria forma geométrica, preso ao seu próprio quadrado, preso à sua rotina”, refere a artista.
A voz de Nancy Vieira já se fez ouvir em praticamente todos os continentes e em cada recanto do mundo em que tal aconteceu uma coisa sucedeu invariavelmente: as pessoas quedam-se em reverente silêncio de cada vez que a sua voz límpida e directa nos fala das histórias, dos sonhos e anseios, das dores e alegrias das gentes das ilhas de Cabo Verde. É que na voz de Nancy cabem um país e o mundo que a diáspora foi abrindo.
GENTE, o seu novo álbum, sucede a Manhã Florida, trabalho que já data de 2018, e traduz uma assinalável ambição artística. Desde logo porque se trata de uma obra concebida com vagar, pensada, discutida e meticulosamente planeada. E o título, na verdade, já revela tudo o que importa saber: trata-se de um trabalho de encontros, de histórias, de ideias, de balanços, mas, sobretudo, de pessoas, como teve ocasião de explicar numa muito concorrida apresentação no B.Leza, em Lisboa.
Com produção repartida entre Amélia Muge, António José Martins e a própria Nancy Vieira, GENTE foi gravado em Lisboa entre o histórico estúdio Namouche e o Cervantes Estúdio de Jorge Cervantes, músico peruano que toca no álbum além de assegurar alguns dos arranjos. Esse mundo que Nancy Vieira tão bem conhece por já lhe ter percorrido os palcos entra também neste álbum: Lisboa, cidade em que Nancy estudou e há muito reside, marca farta presença – é afinal de contas a base de trabalho da equipa de produtores e de vários dos músicos, como o percussionista Iuri Oliveira, sofisticada força motriz de tanta grande música que tem sido lançada nos últimos anos entre nós; Mário Lúcio, Vaiss Dias ou Zé Paris são tesouros vivos da música de Cabo Verde que aqui tocam instrumentos de cordas, incluindo o baixo; do País Basco chega Olmo Marin, que também é mestre em cordofones; do Brasil são o acordeonista Luciano Maia e Gustavo Nunes; e da Ucrânia veio o violinista Denys Stetsenko. Um mundo de muita GENTE, de facto.
“SOMA” constitui o título do novo álbum de Branko. Neste trabalho conta com as participações de artistas como Teresa Salgueiro, Jay Prince, Tuyo, Yeri & Yeni, Carlão, Dino d’Santiago e June Freedom. Hoje, precisamente dia 15 de março, Branko abre as portas do SOMA House, um evento gratuito de três dias na Antù (Alfama) com talks, dj-sets, gastronomia, tudo sob a curadoria do artista. “SOMA” já está disponível em todas as plataformas digitais.
Neste novo trabalho, Branko juntou-se a vários instrumentistas e convidou-os a criarem por cima das sua maquetes, num exercício criativo livre. A sessão decorreu nos estúdios Namouche em Lisboa, no início do 2023. Dessa reunião criativa surgem novos materiais que Branko foi trabalhando e revelando ao longo do ano passado em temas como “Nuvem” (feat. BIAB), “Agenda” (feat. Bryte), “Found My Way” (feat. Carla Prata) e “Slide” (feat. Jay Prince). Para o novo disco, Branko viajou entre Lisboa, Londres e Rio de Janeiro.
O novo disco é apresentado no Sónar Lisboa dia 24 de Março, seguindo-se espetáculos por Londres (Phonox, 6 de Abril), Vila Nova de Famalicão (Casa das Artes, 11 Maio), Pombal (Ti Milha, 19 Julho) e Vodafone Paredes de Coura (Agosto).
O novo trabalho de estúdio dos HMB tem o título de "Neste Deserto Nascem Flores" e contem 10 novas canções entre elas os singles, "Sol e Lua", lançado no final do mês de Novembro, e o mais recente, com edição no mesmo dia do álbum, "Já Não Sou Bom A Mentir", uma verdadeira Soul Power Ballad.
O novo álbum junta o habitual Soul e R&B que são característicos dos HMB a novas sonoridades que têm influenciado a banda formada por Héber Marques (Voz); Fred Martinho (Guitarra); Daniel Lima (Teclas); Joel Silva (Bateria) e Joel Xavier (Baixo).
Sobre este lançamento conta-nos Héber Marques que "este disco marca o fechar de um ciclo. É uma espécie de catarse de grupo. Depois de 15 anos de carreira, de tantas aventuras e de tantas descobertas, encontrámos um deserto árido à nossa frente. Tem sido uma travessia dura, mas ao fim de longos quilómetros começamos a ver pequenas flores a surgir. É sobre essas flores do deserto que vos queremos contar."
"Neste Deserto Nascem Flores" é o sucessor de "Melodramático", álbum de Abril de 2020' por isso, passados 4 anos, este é verdadeiramente um álbum muito esperado.
“Subida Infinita” tem dez novas músicas e é o quinto trabalho dos Capitão Fausto. Este novo álbum marca ainda a saída de Francisco Ferreira da banda: é “a última vez que tocamos os cinco juntos”, podia ler-se num comunicado em Dezembro do ano passado. “Não é um fim, mas uma despedida: o Francisco [Ferreira] vai seguir um novo caminho”, partilhou a banda.
“Palavras não chegam para o seu talento, amizade e para a marca que deixa, não apenas em nós, mas certamente naqueles que o ouviram. Crescemos os cinco, sempre juntos, e embarcámos numa aventura absolutamente singular. Continuamos perto, como irmãos, mas os Capitão Fausto são agora uma banda de quatro elementos.”, afirmaram no mesmo texto. “Este álbum é o fruto de anos muito intensos. De fins e princípios, de morte e vida, de procura e encontro. De outros tempos e do começo dos novos. Dos filhos que nasceram e nos trouxeram luz. E agora de uma nova casa em Alvalade. Gravámos as canções os cinco, em co-produção com o nosso amigo Diogo Rodrigues.”, referiam em Dezembro de 2023.
Recentemente, os Capitão Fausto anunciaram mais datas da digressão “Subida Infinita”, dia 2 de Abril na Culturgest, em Lisboa, e dia 17 de Abril na Casa da Música, no Porto. Para Beja, está reservado o dia 19 outubro, no Pax Julia, Teatro Municipal.
imagens e textos: Ana Lua Caiano / Nancy Vieira / Branko / HMB / Capitão Fausto / DR
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