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Elisa Rodrigues regressa com o EP “Até ao Sol”

Elisa Rodrigues regressa com o EP “Até ao Sol”

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Na passada sexta-feira 22 de setembro, Elisa Rodrigues editou "Até ao Sol" e apresentou também "Lava", uma canção de desamor que, como diz a cantautora, faz “ode à raiva, como emoção ultra necessária”. Pautada por um arranjo cru, ainda que acutilante, a música exalta essa emoção que as mulheres, muito mais que os homens, foram ensinadas a retrair. Deste registo, já fazem parte da playlist da Rádio Voz da Planície, os temas "Amor Perfeito", "Sem Medo" com Joana Alegre e "Sonhar" com Rita Onofre, aos quais se junta agora "Lava".

Elisa Rodrigues tem sido presença assídua na emissão da Rádio Voz da Planície desde que lançou "Amor Perfeito", em 2021. Agora, junta as últimas composições num novo registo que comprova o seu talento para escrever canções que vêm para ficar. O EP "Até Ao Sol" reúne cinco temas originais, que temos vindo a conhecer aos poucos, e dos quais se destaca, mais recentemente, "Lava", com uma estrutura que ganha com a proeminência da bateria e dos trombones, apimentados por um interlúdio spoken word de Mia Tomé. Segundo a autora, por vezes “só a raiva consegue alinhar o que tem que ser alinhado, limpar o que tem de ser limpo” pelo que não deve ser escondida e, sim, celebrada.

Tal como já referido, para além de "Lava", o EP conta com, as anteriormente editadas, "Amor Perfeito", "Sonhar", em dueto com Rita Onofre e "Sem Medo", com a colaboração de Joana Alegre. A estas junta-se o inédito "Tanto", uma “canção de mãe” deixada para a posteridade no primeiro registo de originais após o nascimento do filho e que mais mães provavelmente sentirão como sua.

Luís Figueiredo, autor do arranjo do tema vencedor da Eurovisão "Amar Pelos Dois" cantado por Salvador Sobral, foi o produtor de "Até ao Sol", parceria que Elisa Rodrigues acredita ter provocado um “antes e depois” na sua música. Esta é a primeira edição totalmente em português da cantora que colaborou com os These New Puritans e que procura agora explorar e experimentar um novo caminho que, nas suas palavras, pode não ser “visceral”, mas é uma “desconstrução” nesse sentido, mantendo ligações ao seu percurso no jazz e na bossa nova.

Recorrendo a uma boa dose de escapismo, é na natureza que vai fazer o concerto de apresentação do novo curta-duração. Sob os céus do Planetário, a artista preparou para a próxima sexta-feira, dia 29 de setembro, pelas 21h30, um concerto que não será só um concerto. Será um universo particular, bem longe da cidade sem sair dela.

Esta bolha de beleza e música que promete envolver o público numa experiência audiovisual invulgar contará com Joana Alegre e Rita Onofre como convidadas especiais. Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais.

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