Interventivo e observador, para Edmundo Inácio este tema é também uma crítica social e política ao nosso país, sublinhando algumas das realidades sociais que urgem ser revistas e invertidas. Segundo ele, "apesar da temática não ser das mais positivas, musicalmente a canção traz a alegria e festividade que os portugueses amam".
Muito inspirado naquilo que vê e sente, foi ao Minho encontrar a inspiração musical, porque "é uma região muito ligada à comunidade e têm um espírito bairrista invejável."
A inspiração nos "viras" do Minho é, também, uma homenagem do artista a toda esta região de Portugal, às suas gentes e tradições, sublinhando este a importância e riqueza deste património cultural.
O visual da canção é da autoria de Edmundo Inácio, em parceria com Joana César, tendo este realizado também a produção da canção em conjunto com Jon.
"Agora Vira" é o novo capítulo que Edmundo Inácio traz a público, mantendo-se fiel a uma linha e estética musical que deixa o público e a crítica na expectativa quanto ao seu primeiro trabalho discográfico.
Nas palavras de Fernando Tordo, "atento e dando a cara, Edmundo Inácio canta e protesta cheio de razão. A coragem não tem ritmo, mas aqui ela dança e não é pouco. O desejo de algo melhor está no sangue da cantiga; não há quem nos dê a mão: parece que não. Talvez seja melhor usarmos a nossa."
"É um equilíbrio invulgar entre os sons tradicionais da música popular portuguesa, e a modernidade da música digital.", diz Jimmy P.
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