fotos: Rita Carmo / imagens: DR
Rui Rodrigues (Dazkarieh), que investigou fundas raízes da identidade musical portuguesa juntamente com Vasco Casais e Joana Negrão, nos Uxukalhus, juntou-se a Diogo Esparteiro (Royal Bermuda e Pás de Problème), unidos numa fusão de música popular e tradicional portuguesa, entre samples de voz de recolhas no Portugal profundo, entre fados e chulas, violas em duelo sobre ritmos bem marcados, texturas acústicas e eletrónicas e uma ligação a melodias e modos que são intemporais e que nos falam ao mais fundo da nossa identidade, dando assim vida e forma ao Bicho Carpinteiro.
Naturalmente, curiosos por saber mais sobre este velho e muito usado título que damos aos seres mais irrequietos, mas que é um novo nome no panorama musical nacional, falámos com Rui Rodrigues que nos apresentou da melhor forma o Bicho Carpinteiro.
Qual é a história do nome?
A interjeição "Aioioai" carrega em si a carga de um povo em festa, rusgas populares, celebrando tradições que definem a nossa identidade. "Aioioai" foi algo que ouviam, com que cresceram? De onde vem o título do disco?
Esta mistura musical, de inspiração tradicional com eletrónica, protagonizada também por dois cordofones tradicionais quase extintos, a viola beiroa e a viola toeira, misturados com beats, sintetizadores e samples de vozes retirados de recolhas feitas por Michel Giacometti e Ernesto Veiga de Oliveira no Portugal rural dos anos 60, deve dar um gozo especial para criar novas linguagens musicais?
Como tem sido o feedback do vosso disco e que histórias já nos podes contar sobre esta primeira aventura musical do Bicho Carpinteiro?
Hoje estão em Beja a apresentar o vosso trabalho n'Os Infantes. Queres fazer um convite ao público de Beja e aos ouvintes da Rádio Voz da Planície para ouvirem o vosso disco e marcarem presença no concerto?
Estas são as primeiras viagens do Bicho Carpinteiro. Até onde é que ele vai a seguir?
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