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Bicho Carpinteiro atuam hoje em Beja

Bicho Carpinteiro atuam hoje em Beja

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Já falámos do Bicho Carpinteiro e aí está ele a fazer as suas viagens com o disco de estreia "Aioioai". Hoje, a dupla composta por Rui Rodrigues e Diogo Esparteiro, vai apresentar este novo projeto e o primeiro disco de originais no palco d'Os Infantes. Rui Rodrigues contou-nos um pouco da história desta nova criatura e fez o convite para o concerto, que está marcado para as 22h desta sexta-feira 12 de janeiro. Esta noite, será a vez deste Bicho Carpinteiro deixar a sua marca, com inspirações nos sons tradicionais que se misturam na perfeição com a música mais atual, no histórico espaço noturno de Beja que, desde os finais dos anos 70, já abraçou muitos géneros musicais distintos e uma longa lista de nomes que vão desde António Variações aos Last Internationale, numa das salas de concertos mais emblemáticas do sul do país.

fotos: Rita Carmo / imagens: DR

Rui Rodrigues (Dazkarieh), que investigou fundas raízes da identidade musical portuguesa juntamente com Vasco Casais e Joana Negrão, nos Uxukalhus, juntou-se a Diogo Esparteiro (Royal Bermuda e Pás de Problème), unidos numa fusão de música popular e tradicional portuguesa, entre samples de voz de recolhas no Portugal profundo, entre fados e chulas, violas em duelo sobre ritmos bem marcados, texturas acústicas e eletrónicas e uma ligação a melodias e modos que são intemporais e que nos falam ao mais fundo da nossa identidade, dando assim vida e forma ao Bicho Carpinteiro.

Naturalmente, curiosos por saber mais sobre este velho e muito usado título que damos aos seres mais irrequietos, mas que é um novo nome no panorama musical nacional, falámos com Rui Rodrigues que nos apresentou da melhor forma o Bicho Carpinteiro.

Qual é a história do nome?


A interjeição "Aioioai" carrega em si a carga de um povo em festa, rusgas populares, celebrando tradições que definem a nossa identidade. "Aioioai" foi algo que ouviam, com que cresceram? De onde vem o título do disco?

Esta mistura musical, de inspiração tradicional com eletrónica, protagonizada também por dois cordofones tradicionais quase extintos, a viola beiroa e a viola toeira, misturados com beats, sintetizadores e samples de vozes retirados de recolhas feitas por Michel Giacometti e Ernesto Veiga de Oliveira no Portugal rural dos anos 60, deve dar um gozo especial para criar novas linguagens musicais?

Como tem sido o feedback do vosso disco e que histórias já nos podes contar sobre esta primeira aventura musical do Bicho Carpinteiro?

Hoje estão em Beja a apresentar o vosso trabalho n'Os Infantes. Queres fazer um convite ao público de Beja e aos ouvintes da Rádio Voz da Planície para ouvirem o vosso disco e marcarem presença no concerto?

Estas são as primeiras viagens do Bicho Carpinteiro. Até onde é que ele vai a seguir?

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