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Concertos

André Gaio Pereira recorda Carlos Paredes no Musibéria

André Gaio Pereira recorda Carlos Paredes no Musibéria

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André Gaio Pereira descreve-se como "um músico curioso das coisas". Vive em Lisboa, mas escolheu o Alentejo para gravar o seu primeiro disco, "Paredes Meias". Estreia-se a solo, mas num estúdio que já bem conhece e com a Respirar de Ouvido, editora ligada aos projectos gravados no Musibéria, neste que é um registo com música de Carlos Paredes adaptada para violino pelo jovem artista e que vai ser interpretado ao vivo amanhã, às 18h30, no Auditório do Centro Musibéria, em Serpa.

"Paredes Meias" é uma viagem ao imaginário musical de Carlos Paredes, com um novo olhar, dinâmico e fiel, que transcreve os clássicos da guitarra portuguesa para violino solo de André Gaio Pereira. Surgem assim miniaturas de extremo virtuosismo e fantasia que vão encher o Musibéria, em Serpa, este sábado, às 18h30.

André Gaio Pereira concluiu, em 2016, a sua licenciatura na Royal Academy of Music (Londres), distinguido como melhor aluno do curso, e dois anos depois o seu Mestrado em Performance na mesma instituição. Durante os seus estudos, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da prestigiada ABRSM.

Laureado do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano 2017, apresenta-se em várias frentes musicais, como primeiro violino do Quarteto Tejo e artista residente na Bienal de Quarteto de Cordas de Amesterdão e ainda na prestigiada Académie Musicale Villecroze. Começou, simultaneamente, a dar os primeiros passos na esfera da música do mundo e do jazz com o Guitolão Trio, grupo que igualmente se inspira no universo de Carlos Paredes e que gravaram e editaram o seu primeiro disco, "Estação #60", em 2021, também através da Respirar de Ouvido e cujo concerto passou pelo palco do Musibéria nesse mesmo ano. Este projeto musical destaca-se, entre outras coisas, pela singularidade do guitolão, que é o mais recente cordofone português, apresentado ao público em 2005, construído pelo mestre Gilberto Grácio, por sugestão de Carlos Paredes, que idealizou este instrumento. Existem apenas três guitolões em todo o mundo. Este cordofone é semelhante a uma guitarra portuguesa com uma sonoridade mais ampla, contudo tem uma personalidade própria.

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