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Ana Moura convida-nos a conhecer a 'Casa Guilhermina'

Ana Moura convida-nos a conhecer a 'Casa Guilhermina'

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Quando ouvimos 'Andorinhas' pela primeira vez, percebemos de imediato que a prometida mudança de Ana Moura estava a acontecer. O fado está lá e certamente nunca vai deixar de estar, mas há novas sonoridades a acompanhar uma das artistas portuguesas mais reconhecidas a nível internacional. Neste novo disco, Ana Moura reinventa-se e transforma-se, porque assim o desejou, e tudo soa muito bem.

fotografias: Sony Music Portugal

Com as canções de 'Casa Guilhermina', Ana Moura já está a abraçar outros públicos e a pisar novos palcos, fora daquele que era o seu circuito habitual. Em 2021, começou por nos mostrar 'Andorinhas', um grito de liberdade com fortes inspirações nas novas tendências mais pop e, pouco tempo depois, volta a surpreender com 'Jacarandá', uma canção dedicada a Prince. Este ano, afirmou ainda mais a transformação com 'Agarra-te a Mim', cantado em parceria com o seu companheiro e produtor, Pedro Mafama, e mais recentemente mostrou-nos em 'Arraial Triste' que a sua versatilidade está longe de se esgotar.

"Este é o sétimo álbum de uma carreira sem paralelo, olhando para o futuro com a ânsia de quem sabe ter algo novo e diferente para transmitir. Casa Guilhermina não é só, depois de tanto que aconteceu nos últimos dois anos, o novo álbum de uma artista que Portugal e o Mundo aprenderam a amar e aplaudir.
Este é o primeiro álbum de uma renascida Ana Moura, artista plural, aberta ao futuro, consciente das diferentes tradições que a formaram, mas interessada em explorar o melhor que o presente tem para oferecer É ainda, e isso é digno de nota, o primeiro álbum em que Ana Moura assume responsabilidades de escrita entregando à sua voz aquilo que sente e que o seu próprio punho escreveu", é a mensagem que se pode ler sobre o disco e que fecha com o convite: "Casa Guilhermina está aí, de portas abertas, com mesa farta, sorrisos calorosos e memórias vivas. Façam favor de entrar."

Com 43 anos de idade e um percurso que a tem levado aos quatro cantos do mundo, já vendeu mais de um milhão de discos e é sem dúvida uma das vozes mais conhecidas e conceituadas do nosso país. Nasceu em Santarém, mas as suas raízes africanas, o semba e o kizomba, sempre a fizeram dançar e agora misturam-se com o fado e geram esta "nova casa" de Ana Moura que vale bem a pena visitar.

A edição do álbum acontece na próxima sexta-feira, 11 de novembro.

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