É cantora, compositora, letrista e produtora das suas canções e começou a compor as seis músicas que viriam a fazer parte do EP de estreia, "Cheguei Tarde A Ontem", em plena pandemia Covid-19. Durante o isolamento, em Março de 2020, Ana Lua Caiano viu-se no seu quarto com um sintetizador, um bombo tradicional e diversos “objetos do dia-a-dia”, tais como copos, chaves, cadeiras, entre muitas outras coisas, supostamente, inanimadas que a rodeavam, mas que de repente ganharam vida. O ambiente e inspiração perfeitos para começar a explorar a junção da música tradicional portuguesa, com a música eletrónica e esses “sons do dia-a-dia”.
O EP acabou por ser lançado dois anos depois, em Setembro de 2022, e revela-nos um conjunto de músicas ritmadas, fortes e energéticas que fazem uso de elementos que remetem para a tradição portuguesa, como coros, harmonias e cânones, bem como elementos que remetem para a música experimental e eletrónica como sintetizadores, sons retirados do quotidiano e beat-machines. As seis músicas do EP, refletem sobre a sociedade atual abordando temas como amores tóxicos, pressa, medo de morrer, poder, entre outros.
Hoje, Ana Lua Caiano revela o segundo EP intitulado "Se Dançar É Só Depois", do qual já conhecemos os singles "Mão na Mão", "Adormeço Sem Dizer Para onde Vou" e a canção que dá título a este segundo registo de originais, e apresenta-o em concerto na Casa da Cultura, em Setúbal e amanhã na Galeria ZDB, em Lisboa. Entretanto, e para juntar às muitas datas que acontecem nos próximos dias, tem duas novidades, a 21 de Maio actua no Festival Imaterial, em Évora, e dia 6 de julho está no palco WTF Clubbing do NOS Alive. Ao vivo, a artista leva o seu já emblemático formato "one woman band", com um sintetizador, uma loop station, um microfone, um bombo e vários instrumentos percussivos, que através da sobreposição de loops lhe permitem criar várias camadas sonoras e ambientes, sozinha e em tempo real.
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