O Alentejo Litoral vai implementar, nos próximos 10 anos, um plano de adaptação às alterações climáticas com medidas que incluem a poupança de água no consumo humano, agricultura, indústria e turismo e o recurso à dessalinização.
No final de janeiro 6,3% do território de Portugal continental estava em seca meteorológica, face a mais de 50% em dezembro, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O presidente da Câmara de Aljezur apelou à solidariedade entre regiões portuguesas para a zona do Mira e do barlavento algarvio terem acesso a água, através de uma ligação entre as barragens de Alqueva e Santa Clara. José Gonçalves fez este apelo numa audição na Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República, onde esteve acompanhado do presidente da Câmara de Ourique, Marcelo Guerreiro, e do presidente da associação de Portugal Fresh, Gonçalo Santos Andrade, para apresentação de um manifesto em defesa da ligação entre o Alqueva, Santa Clara e, depois, Odelouca, já no barlavento algarvio.
O mês de dezembro de 2024 foi o 8.º dezembro mais quente desde 2000 em Portugal Continental, além de extremamente seco em relação à precipitação, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira, é um dos defensores do conceito solidário denominado “autoestrada da água” do Douro ao Algarve. Argumenta que “em alguns momentos do ano no Norte regista-se um excesso de água que não pode ser armazenada” e, em contrapartida, “no Alentejo temos a dimensão da propriedade agrícola que permitiria usar essa água com eficiência, com sucesso e com economia.”
A campanha dos cereais para grão de outono/inverno 2022/23 foi muito marcada pela “seca severa da primavera”, sendo a pior de sempre para todas as espécies cerealíferas, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A situação de seca meteorológica diminuiu em junho face ao mês anterior, apesar de ter surgido uma pequena área em seca severa na região do Algarve junto à fronteira com Espanha.
Após dois anos de escassez devido à seca, o feno e as forragens aumentaram, este ano, no Alentejo, graças ao inverno e primavera chuvosos, com os agricultores a encherem os "celeiros" ou a pagarem menos, se comprarem.
Nesta data assinala-se o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. Maria Bastidas, da Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), explicou em entrevista à Voz da Planície, na manhã informativa de hoje, dia 17 de junho, a importância de se falar sobre estas matérias e o trabalho que a ADPM está a fazer para combater as alterações climáticas, bem como o seu impacto nos solos, no território.
Esta segunda-feira, dia 17, assinala-se o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. "Unidos pela Terra. O nosso legado. O nosso futuro" é o tema escolhido para celebrar esta data. Trata-se de uma efeméride instituída em 1994, pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, "num acordo internacional que teve como objetivo ligar o meio ambiente e o desenvolvimento, à gestão sustentável da terra", refere a Turismo de Portugal no seu Site oficial.
Assinala-se hoje, 5 de junho, o Dia Mundial do Ambiente, efeméride instituída em 1974. Todos os anos, os governos, empresas, celebridades e cidadãos alertam para a problemática da questão ambiental. O tema deste ano é "Acelerar o restauro da terra, a resiliência à seca e à desertificação".
O mês passado foi o sexto abril mais seco desde 2000. Ao todo, o valor da precipitação fixou-se nos 56% do valor médio entre 1981 e 2010, tendo voltado a surgir a classe de seca fraca, segundo os dados que constam do Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Os concelhos de Mértola e Vila Real de Santo António encontravam-se em situação de seca fraca no final do mês passado, ou seja, em abril.
A seca em Portugal tem vindo a “evoluir favoravelmente” com as últimas chuvas, mas persistem problemas no Algarve e no Litoral Alentejano, indicou a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que espera que o novo Governo olhe para este problema.
A escassez de água deve ser combatida através de pelo menos quatro eixos de atuação diferentes, defendeu o investigador Rodrigo Proença de Oliveira, no âmbito de um colóquio dedicado ao tema, em Ferreira do Alentejo.
O Centro Cultural Manuel da Fonseca, em Ferreira do Alentejo, recebe hoje, dia 23, a partir das 15h00, o colóquio subordinado ao tema "Alterações climáticas, seca e recursos hídricos".
"Muita água tem corrido nestes últimos tempos, sobre a agricultura. É uma torrente de descontentamento. De problemas e de procura de soluções. Sendo que um dos grandes fatores deste desamparo é o fenómeno das alterações climáticas", frisa Rui Garrido, presidente da ACOS - Agricultores do Sul, na crónica que pode ouvir hoje, dia 19 de fevereiro de 2024, na manhã informativa da Voz da Planície e ler aqui.
A situação de seca meteorológica diminuiu em janeiro no Sul do País mantendo-se contudo o sotavento Algarvio na classe de seca moderada, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, reúne-se hoje, dia 8, em Moura com representantes do Movimento Civil de Agricultores de Portugal da região do Baixo Alentejo.
Os agricultores que participam no corte da estrada na fronteira junto de Vila Verde de Ficalho, no concelho de Serpa (Beja), mantêm-se hoje firmes no protesto e querem dialogar “com alguém próximo do primeiro-ministro”.
Perto de 100 tratores e máquinas agrícolas estão a cortar a Estrada Nacional 260 (EN260), na zona de Vila Verde de Ficalho (Beja), junto da fronteira com Espanha, desde as 03h00, no âmbito da manifestação de agricultores.
O Governo anunciou um pacote de apoio ao rendimento dos agricultores no valor de quase 500 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar a Política Agrícola Comum (PAC).
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) denuncia "a incompetência do Ministério da Agricultura atestada pela perda de 35% nos montantes a pagar aos agricultores ao abrigo dos Ecorregimes de Agricultura Biológica e de 25% na Produção Integrada".
Com as temperaturas acima da média, para esta época do ano, e com a perspetiva em cima da mesa de ser instalada uma dessalinizadora de 200 milhões de euros em Odemira, as questões da seca, e da gestão da água, no Alentejo estão na ordem do dia e são analisadas no Falar Claro desta terça-feira, dia 30. Os conflitos mundiais e o risco de ameaça, global, que representam são motivo de reflexão, igualmente, neste programa da Voz da Planície.
Um estudo propõe a construção de uma dessalinizadora em Odemira, para abastecer o Perímetro de Rega do Mira, com capacidade para 25 milhões de metros cúbicos de água/ano, num investimento de 200 milhões de euros.
Terça-feira é dia de Falar Claro, na Voz da Planície, e no programa de hoje, dia 23, os comentadores analisam, e refletem, sobre dois temas da atualidade. As comemorações dos 50 anos da Revolução, com atenções centradas na importância da celebração dos valores que motivaram a realização do 25 de Abril de 1974 é um dos temas. A "crise da água", que está a afetar, em particular, o Algarve e no Alentejo, o concelho de Odemira, é o segundo.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu que as opções políticas dos sucessivos governos são responsáveis pela falta de água no Algarve e no Alentejo e propôs um conjunto de medidas, como apoios face às perdas de produção.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, realçou a importância da ligação da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique, ao Alqueva para reforçar a resiliência do Alentejo às alterações climáticas.
Realiza-se hoje, terça-feira, 19, a partir das 9:30 horas e ao longo da manhã, no Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT NERBE), em Beja, o evento final do projeto REA Alentejo, com o tema “Alterações climáticas e desertificação: como pode o Baixo Alentejo preparar-se para enfrentar fenómenos adversos?”
A medida excecional de apoio de emergência para os sectores agrícolas afetados pela seca, que só agora foi implementada, como já se tornou um hábito deste Governo, volta a discriminar os pequenos produtores e exclui várias produções atingidas.
Onze clubes e associações desportivas do Alentejo vão contar com apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) para a requalificação das instalações, com um total de 255 mil euros.
A situação de seca fraca aumentou no mês passado na região sul, em contraste com o norte de Portugal continental, naquele que foi o segundo novembro mais quente deste século, segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os agricultores lamentaram a falta de apoios financeiros por parte do Governo para fazer face aos problemas relacionados com a seca, situação que está a levar à redução dos efetivos pecuários, alertam.
O Laboratório de Veterinária da ACOS - Associação de Agricultores do Sul, em Beja, foi reconhecido como detentor dos requisitos necessários para o diagnóstico serológico da Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE), divulgou o organismo.
O Sul de Portugal está a ser cada vez mais afetado pela seca e, se não chover este ano, o País vai-se debater com uma “crise da água”, sobretudo no Algarve e no Alentejo, afirmou o investigador Nuno Loureiro.
O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) disse não ver “com bons olhos” a eventual cedência de água do Alqueva a Espanha devido à seca, vaticinando prejuízos para a lavoura alentejana.
Os agricultores estão a iniciar as sementeiras de cereais de sequeiro de outono-inverno com grande “sacrifício”, devido à seca que afeta a região e ao continuado aumento do custo dos fatores de produção.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) revela as reivindicações que enviou ao Governo, de curto e médio prazo, relacionadas com a seca e com a execução atual do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), "acentuando ainda mais as preocupações que previamente foram remetidas ao Ministério da Agricultura, em carta datada de 24 de abril de 2023.
A Comissão Europeia divulgou dois novos instrumentos de gestão dos riscos para reforçar a preparação da União Europeia (UE) para combater as secas e a escassez de água.
Na semana em que a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) se vai reunir para decidir as ações a realizar em defesa dos "homens da terra", o presidente da Direção, Rui Garrido, fala na Voz da Planície sobre as ajudas que não chegam e dos impactos da seca e do aumento dos combustíveis na vida de quem produz. Assegura que "a ministra da Agricultura tem de perceber que os agricultores não vão aguentar".
Joaquim Manuel, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), afirmou à Voz da Planície que "o aumento dos combustíveis tem um impacto violento nas pequenas explorações, colocando a sua sobrevivência em risco". Recordamos que o gasóleo aumentou, esta semana, seis cêntimos. Assegura, também, o dirigente da CNA, que os efeitos da seca agravam ainda mais a situação destes produtores que "estão sem comida para o gado".
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