O Centro de Vacinação Covid-19 de Beja tem regime de "casa aberta" esta tarde, das 14h30 às 16h30.
A modalidade “casa aberta” já se encontra disponível para a vacinação de primeiras doses, de utentes que não estejam agendados e com igual ou superior a 35 anos.
A task force que coordena a vacinação contra a covid-19 informou que os centros de vacinação já começaram a funcionar com um sistema de semáforos virtuais que indica o período de espera.
A DGS já divulgou a decisão a tomar sobre a administração da vacina da AstraZeneca. Depois de se ter avançado com a indicação da não administração a menores de 30 anos de idade, a indicação agora é de que só pode ser dada em pessoas com mais de 60 anos. Esta decisão vai ter impactos na vacinação dos profissionais da educação, com o adiamento das tomas para os dias 17 e 18 deste mês.
No âmbito da luta contra a pandemia de Covid-19 já foram vacinados numa primeira fase cerca de 16 mil bombeiros, avança Rodeia Machado, presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Beja e vice-presidente da Liga. Prevê-se que a segunda fase de vacinação arranque no próximo dia 12. A vacinação dos Bombeiros Voluntários de Beja está praticamente concluída
O processo de vacinação do pessoal docente e não docente, dos estabelecimentos públicos e privados, recorrendo à vacina da AstraZeneca, após a necessária articulação entre os Ministérios da Educação e da Saúde e a Task Force, terá início no fim de semana de 27 e 28 deste mês, com profissionais da educação pré-escolar, do 1.º ciclo do ensino básico e da “Escola a Tempo Inteiro”. De acordo com informação enviada à Voz da Planície pela tutela.
“A vacinação do pessoal docente e não docente começa ainda esta semana” e vai abranger “1360 pessoas”, já “terminou nas 66 ERPIS existentes” e foram inoculados grupos especiais, “1000 profissionais, entre elas bombeiros”. Nesta 1ª fase, “20% das pessoas com mais de 80 anos já levaram duas doses e 50% uma”. Nas pessoas com mais de 50 anos e doenças crónicas associadas “10% tem a vacinação completa e 66% a 1ª dose”. Balanço da vacinação contra a covid-19 no distrito.
“Desconfinar era inevitável até porque há coisas tão sérias como a saúde pública, como é o caso do desemprego tão perigoso como uma pandemia”, a afirmação é de Mário Jorge, coordenador de Saúde Pública da ULSBA. Tomou posse no passado dia 27 de janeiro, chegou a Beja numa altura complicada, diz ter encontrado “muita organização na Unidade” e que isso lhe facilitou a vida. Mário Jorge é o convidado do “Magazine da Semana” de hoje.
O ensino presencial, para creches, pré-escolar e 1º Ciclo, está de regresso e a Voz da Planície ouviu o coordenador de saúde pública Mário Jorge referir que “numa pandemia não há boas nem más opções”. “O ensino presencial faz falta, mas as crianças dificultam muito o trabalho da saúde pública no controlo da pandemia, pois podem gerar facilmente até 50 contactos, que têm de ser vigiados durante 14 dias.”
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