A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, em parceria com a Associação de Promoção de Frutos Secos - Portugal Nuts, promove uma iniciativa que visa dar a conhecer uma nova experiência turística no destino, um património agrícola com mais de 25 mil hectares, trata-se dos amendoais em flor, segundo nota de imprensa enviada à nossa redação.
O olival e o amendoal mantêm-se como as culturas dominantes nos 130.000 hectares já regados pelo Alqueva, considerado um dos maiores projetos de regadio da Europa, é revelado no anuário agrícola de 2024 do empreendimento alentejano.
O amendoal da Cercibeja - Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Beja recebeu, este mês, a certificação biológica da sua produção por parte da União Europeia, revelou a presidente da instituição, Vera Neca.
A Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal e a Portugal Nuts consideram que "as atuais dotações máximas de rega, para as culturas do olival e do amendoal, que a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) atribui na área de abrangência do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) são insuficientes para fazer face às respetivas necessidades hídricas, situação que se poderá agravar face às alterações climáticas e que poderá levar a quebras de produtividade importantes."
As portas da Ovibeja abrem hoje ao público às 11h00 e a inauguração é feita às 15h00 pela ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes. Para além desta visita oficial, o certame tem várias propostas para este primeiro dia de feira.
O PAN questionou a tutela, esta semana, se a expansão do regadio vai afetar zonas incluídas na rede de áreas protegidas `Natura 2000´, considerando que o "modelo de produção agrícola maioritariamente praticado é nocivo para pessoas, animais e ambiente".
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), refere em comunicado, que o Governo não ouve os agricultores e ameaça a agricultura intensiva, segundo a Resolução do Conselho de Ministros (RCM), recentemente publicada, que define orientações e recomendações relativas à informação e sustentabilidade da atividade agrícola intensiva, que abrange a Zona do Regadio de Alqueva e as culturas protegidas no Aproveitamento Hidroagrícola do Mira, ambas situadas na área de influência da FAABA.
O deputado do Bloco de Esquerda Ricardo Vicente questionou o Governo sobre a “instalação abusiva e desregulada de culturas intensivas e superintensivas em Portugal.” Os olivais, o amendoal, as culturas em estufa e outras que não têm regulamentação eficiente e que estão a ter fortes impactos ambientais e na saúde pública, no que se refere aos campos do Alentejo, mereceram atenções do parlamentar.
Têm sido várias as mulheres em destaque, na Voz da Planície, nesta Semana da Igualdade e hoje, vamos conhecer Micaela Mestre e Ana Carla Gouveia, que se dedicam à agricultura biológica. Ambas dizem que as mulheres têm um jeito diferente de estar na agricultura, que são mais “cuidadoras das pessoas, da terra e generosas na partilha dos ganhos”. “Mandar neste trabalho ainda é visto como tarefa de homem”.
O BE apresentou à Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda “a instauração de uma moratória à instalação de novas explorações de abacate, olival, amendoal e outras culturas em regime intensivo e superintensivo”, no Alentejo e Algarve.
O Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo aposta na fileira dos frutos secos, através da transferência de conhecimento e tecnologia para a promoção, diferenciação e competitividade do amendoal no Alentejo.
O Movimento Chão Nosso denuncia “mais uma grave consequência resultante da instalação de culturas agrícolas intensivas no Alentejo: a destruição e inutilização de caminhos rurais. Deixa um exemplo nas “proximidades da aldeia do Penedo Gordo, onde existe o sítio arqueológico visitável, a villa romana de Pisões, ao qual é praticamente impossível aceder nesta altura do ano, criando sérias dificuldades a quem o pretenda visitar.”
Hoje realiza-se a sessão online, às 10.30 horas, “InnovPlantProtect: um Laboratório Colaborativo (CoLab) para Inovar a proteção de Plantas”, com Pedro Fevereiro, Diretor Executivo do InnovPlantProtect, no âmbito da iniciativa “Um Dia Com…”, organizada pelo Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).
O CEBAL recebeu, recentemente, a aprovação de quatro novos projetos na área da Transferência de Conhecimento e Tecnologia, financiados pelo Programa Operacional Regional do Alentejo – Alentejo 2020 no Sistema de Apoio a Ações Coletivas “Transferência do Conhecimento Científico e Tecnológico”.
Depois do PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega terem chumbado, na semana passada, todos os projetos sobre ordenamento do olival e amendoal intensivo e superintensivo apresentados pelo BE, PCP, PEV e PAN, a Coordenadora Distrital de Beja do BE vem, em comunicado, acusar “o rolo compressor do lóbi agrário” de promover o trabalho escravo.
O Bloco de Esquerda informa que por agendamento deste partido são discutidas e votadas, hoje, no Parlamento, diversas iniciativas legislativas sobre as culturas intensivas e superintensivas. Para além de iniciativas legislativas do BE são discutidas e votadas, igualmente, projetos-lei do PCP, PAN, PEV e do CDS-PP sobre o tema em causa.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda entregou um requerimento para audição da Associação Ambiental dos Amigos de Fortes , do Movimento Alentejo Vivo e da Zero-Associação Sistema Terrestre Sustentável, na Comissão Parlamentar de Agricultura.
A Direção da ZERO-Associação Sistema Terrestre Sustentável, incluindo o seu presidente Francisco Ferreira, esteve ontem, no distrito de Beja, para conhecer de perto “os problemas ambientais relacionados com a implementação dos perímetros de rega da área de influência do projeto de Alqueva”. No final Francisco Ferreira disse que “há muita coisa mal” e “entidades que estão a falhar”.
A EDIA produziu e já tem disponível o Anuário Agrícola de Alqueva 2019, uma “ferramenta” que se assume cada vez mais como uma forma de auxiliar agricultores e investidores a desenvolverem actividades agrícolas sustentáveis.
O Bloco de Esquerda (BE) informa que foi “chumbada a proposta” que apresentou, no âmbito do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), e que visava “travar o investimento público em regadio destinado a sistemas agrícolas de monocultura”. O BE afirma que “a proposta foi chumbada com os votos contra do PS, PSD, CDS-PP, PCP e IL”.
“Sabemos que o uso da água de Alqueva, infelizmente, tem servido para valorizar este modelo de exploração predadora - monoculturas – e não trouxe aquilo que a população precisa”. A afirmação de João Dias foi feita, no último sábado, na sessão pública organizada pelo PCP em que se centraram atenções nas culturas intensivas e superintensivas.
O PCP realiza, neste sábado, uma sessão pública sobre monoculturas intensivas e superintensivas, com concentração junto ao coroamento da Barragem do Enxoé, no concelho de Serpa, a fim de apresentar as medidas legislativas que deram entrada na Assembleia da República em defesa das populações.
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