O olival e o amendoal mantêm-se como as culturas dominantes nos 130.000 hectares já regados pelo Alqueva, considerado um dos maiores projetos de regadio da Europa, é revelado no anuário agrícola de 2024 do empreendimento alentejano.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) reivindicou a reposição dos apoios à horticultura e apelou à revisão urgente das medidas de apoio às culturas em regime de sequeiro.
Marcelo Guerreiro, presidente da Câmara de Ourique fechou as entrevistas da manhã informativa da Voz da Planície ontem, dia 21de fevereiro, e, entre outros aspetos, realçou os avanços nas respostas em saúde neste território. O autarca sublinhou que respostas "em infraestruturas não faltam", mas sim "recursos humanos, situação que coloca vários entraves ao normal funcionamento dos serviços e no atendimento aos utentes".
João Efigénio Palma, presidente da Câmara de Serpa, esteve na manhã informativa desta quinta-feira, dia 20, data da reunião na Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), com a secretária de Estado da Mobilidade, e avançou que está em cima da mesa a "importância da intervenção no IP8 até Vila Verde de Ficalho, mas também da estrada que faz a ligação deste concelho ao de Mértola". O autarca de Serpa deixou claro que "esta exigência é para transmitir à governante, no sentido deste território deixar de estar esquecido no que se refere a acessibilidades". Ouça aqui a conversa com João Efigénio Palma sobre esta matéria.
O Aproveitamento Hidroagrícola de Alqueva, no Alentejo, com uma área de regadio de cerca de 120 mil hectares, abrangendo 12 concelhos da região, foi classificado pelo Governo como obra de interesse nacional, foi hoje anunciado.
Esta semana, a Coligação Democrática Unitária (CDU) de Ferreira do Alentejo avançou o nome de João Português para a presidência da Câmara Municipal deste concelho nas autárquicas 2025. O autarca de Cuba esteve na manhã informativa desta sexta-feira, dia 7, para fazer o balanço do seu trabalho no concelho que lidera, até setembro/outubro, e falou das expetativas que tem para o novo desafio que está a assumir. Apontou algumas das áreas em que vai apostar, entre elas o turismo, e deixou a nota de que "este último mandato tem sido de reforma antecipada e Ferreira do Alentejo não merecia". Ouça aqui a entrevista.
A sessão "Conversas à volta do Regadio" realiza-se este sábado, dia 16, na Casa do Povo de Póvoa de São Miguel, a partir das 17h30. Esta iniciativa é organizada pela Juventude Social Democrata (JSD) de Moura. Gonçalo Valente, deputado da Aliança Democrática (AD) eleito por Beja, José Duarte, presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, e Rui Almeida, ex-presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de São Miguel são os oradores convidados.
"O lançamento da obra de construção da infraestrutura de regadio no concelho de Moura motivou uma série de tomadas de posição dos partidos políticos que têm partilhado a governação em Portugal. PS e PSD disputam na comunicação social a responsabilidade pelo avanço do projeto, mas deviam assumir responsabilidades nos atrasos verificados nesta matéria", é afirmado no comunicado da CDU de Moura enviado à nossa redação.
A Comissão Política Concelhia de Moura do Partido Socialista (PS) congratula-se com o anúncio do procedimento referente à empreitada para a construção do Bloco de Rega de Moura, uma "luta constante do executivo do PS na Câmara Municipal de Moura, assim como dos agricultores, representados pela Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos". A Comissão Política do Partido Social Democrata (PSD) de Moura repudia, entretanto, este comunicado do PS e declarações do executivo da autarquia sobre a obra em causa.
Na sequência do artigo do "Público" com o título “Gestora de Alqueva está a cortar a água aos agricultores que excedem os consumos acordados”, a ACOS - Associação de Agricultores do Sul informa que, logo após ter conhecimento das cartas enviadas pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), teve "a oportunidade de discordar de tal procedimento junto do ministro da Agricultura pessoalmente e por e-mail". A ACOS está a aguardar a marcação de uma reunião para tratar desta e de outras matérias com o ministro da tutela.
Os agricultores que utilizam a água de Alqueva para regadio afirmam que a EDIA está a cortar a água "aos que excedem os consumos acordados para o ano agrícola em curso", avança, esta semana, o jornal "Público". Esta medida foi implementada em janeiro de 2023“ e explicada à nossa rádio pelo presidente do Conselho de Administração da EDIA. José Pedro Salema esclareceu que "quem cumpre as regras não tem quaisquer restrições, mas limita, naturalmente, quem queira regar mais do que está autorizado a fazer”.
Os problemas relacionados com o regadio no Alqueva e a revitalização do montado alentejano foram algumas das preocupações apresentadas pelo setor agrícola à comissão parlamentar de Agricultura e Pescas, que visitou o distrito de Beja.
A campanha dos cereais para grão de outono/inverno 2022/23 foi muito marcada pela “seca severa da primavera”, sendo a pior de sempre para todas as espécies cerealíferas, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A Comissão de Agricultura e Pescas termina hoje, dia 23 de julho, a sua visita ao Alentejo. Hoje o dia é dedicado aos concelhos de Beja e Vidigueira. Recorde-se que os três deputados eleitos por Beja, Nelson Brito, Diva Ribeiro e Gonçalo Valente integram esta Comissão.
Começa neste domingo, dia 21, a visita da Comissão de Agricultura e Pescas ao Alentejo para terminar na terça-feira, dia 23. Hoje o dia é passado na capital de distrito e as atenções estão centradas na reunião que junta, no Beja Parque Hotel, os autarcas dos municípios de Beja, de Ferreira do Alentejo, de Ourique e de Vidigueira. O presidente da Câmara de Évora também participa neste encontro que começa às 17h00 para terminar às 20h00. Recorde-se que os três deputados eleitos por Beja, Nelson Brito, Diva Ribeiro e Gonçalo Valente integram esta Comissão.
A Federação Nacional de Regantes (Fenareg) exige que o Governo ative os contratos de eletricidade sazonais para o regadio. Em comunicado referem que, em Espanha, foi prolongado "o prazo da medida de flexibilização temporal dos contratos de fornecimento de energia elétrica, em vigor desde 2022" e que "esta permite aos regantes espanhóis manterem a possibilidade de alterar a potência elétrica contratada num prazo inferior a 12 meses. E, em França, esta medida sempre existiu".
O Falar Claro está de regresso nesta quarta-feira, dia 8, à antena da Voz da Planície pouco depois das 10h00. Neste programa, José Pinela Fernandes, advogado, Ana Horta, professora, e Tomé Pires, engenheiro civil, fazem o balanço de 40 anos de grande feira do Sul, analisando as promessas que foram deixadas, durante o certame, pelos membros do Governo que marcaram presença.
Os candidatos do Partido Socialista reuniram-se com associações de agricultores baixo alentejanas representativas da agricultura de regadio, de sequeiro e dos produtores pecuários. No final do périplo, em jeito de balanço, o candidato Pedro do Carmo referiu que este foi “um dia intenso” mas ao mesmo tempo “de grande satisfação porque valorizamos a agricultura”.
"Alqueva foi construída para fazer face ao clima mediterrâneo, ou seja, sem chuva no verão", recorda José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), frisando que "está a cumprir como previsto". E revela que "com a barragem a 80 por cento da sua capacidade há tranquilidade no abastecimento para as próximas campanhas de rega e para consumo humano".
"As alterações à ocupação e uso do solo e o seu impacto na biodiversidade, na região de Beja", com José Paulo Martins, da Associação Zero, realiza-se hoje, às 21h00, na Biblioteca Municipal da capital de distrito, no contexto da iniciativa "10 Temas de Ciência do Ano".
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, realçou a importância da ligação da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique, ao Alqueva para reforçar a resiliência do Alentejo às alterações climáticas.
Está marcada para esta quinta-feira, dia 11, a assinatura do contrato de empreitada de construção do circuito hidráulico do Monte da Rocha e Bloco de Rega de Messejana. A cerimónia é às 14h15, no posto de Observação e Comando do Alqueva e conta com a presença da ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
"O Governo falha a execução do Plano Nacional de Regadios" denuncia a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) depois de ter sido publicada uma resolução do Conselho de Ministros que prorroga a execução deste programa até 2028. Joaquim Manuel, dirigente da CNA, sublinha que o "Governo fez mais um truque com números", frisando que o que "está em cima da mesa é uma manobra eleitoralista".
"Gerir o sequeiro: propostas e iniciativas para cultivar o Alentejo XIX-XXI", com Dulce Freire, às 21h30, no Núcleo Museológico do Sembrano, em Beja. A especialista tem centrado a sua investigação em temáticas rurais e agrícolas e coordenou o projeto “Agricultura em Portugal: agricultura, alimentação e desenvolvimento (1870-2010)”, de que se destaca o primeiro levantamento sistemático da produção agrícola regional portuguesa desde 1850.
"O Bloco de Rega Moura/Póvoa/Amareleja tem uma importância estrutural para o desenvolvimento do concelho de Moura", reforçam os eleitos da Coligação Democrática Unitária (CDU). E foi neste contexto que estes eleitos apresentaram uma declaração na Assembleia Municipal de Moura, no sentido deste concelho ser dotado "de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento sustentado do regadio", onde acusam o Governo de "não cumprir com o prometido".
O Município de Alvito promove nesta sexta-feira, 11, uma ação de sensibilização dedicada ao tema "Uso Sustentável da Água na Agricultura".
A associação ambientalista Zero criticou as medidas previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica (PREH) do Alentejo por considerar que incluem a expansão dos grandes regadios e a atribuição de subsídios públicos a este setor.
João Madeira tem dois mil e 500 animais numa propriedade em Mértola, atualmente com pouca comida e água, e as forragens, quando existem, triplicaram de preço. A falta de alimentos é o pesadelo deste verão dos agricultores do distrito de Beja, nos concelhos onde o regadio do Alqueva não chega.
Um grupo de organizações e movimentos cívicos exigiu transparência e uma participação pública efetiva no processo de criação da nova estratégia nacional para o regadio, numa carta aberta dirigida à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Os ortofotomapas referentes à área total que cobre o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) foram atualizados, numa extensão superior a 1,4 milhões de hectares, foi divulgado.
A associação ambientalista Zero classificou a política nacional de regadio como ineficaz e “potencialmente lesiva”, dizendo que os contributos para o combate à desertificação “são, no mínimo, questionáveis”.
“A agricultura de sequeiro e a de regadio debatem-se com sérios problemas devido à chuva irregular que se traduz em secas recorrentes”, frisa a FAABA, que escreveu uma carta aberta à ministra da Agricultura a pedir “medidas estratégicas que vão ao encontro das aspirações dos agricultores”.
Um projeto de rearborização que abrange uma área total com cerca de 30 hectares, em terrenos contíguos ao regadio de Alqueva, está a ser desenvolvido pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).
A albufeira de Alqueva vai fornecer mais 30 milhões de metros cúbicos de água aos agricultores dos perímetros de rega do empreendimento, devido à seca, revelou presidente da empresa gestora, José Pedro Salema.
Os regantes estão apreensivos com o preço da água em Alqueva, anunciado pela ministra da Agricultura, na reunião do Conselho para o Acompanhamento do Regadio (CAR Alqueva), no passado dia 9, em Beja, nomeadamente “uma correção que pode atingir os 30 por cento”, diz a Fenareg.
A ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, anunciou hoje um aumento do preço da água do Alqueva para regadio, na ordem dos 24 por cento, “bastante mais baixo” do que o previsto em fevereiro.
O ciclo “Terra e Paisagens no Sul” sugere para esta quinta-feira, às 21h00, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja, a conferência “Posse e uso da terra: A degradação dos recursos naturais no Baixo Alentejo.”
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, veio a público defender que “é inevitável” o aumento do preço da água do Alqueva para regadio, para “garantir a operacionalidade” da empresa gestora do empreendimento (EDIA). Os agricultores e suas associações criticam fortemente este aumento, referindo mesmo que haverá culturas em risco.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), enviou, no início do mês de fevereiro, uma missiva dirigida a Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura, para manifestar as suas preocupações sobre algumas questões relacionadas com a gestão da água do regadio de Alqueva.
A Comissão Política de Secção de Beja do Partido Social Democrata (PSD) reuniu-se com a Direção da Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo (AABA). Ouviu, entre outras, preocupações relacionadas com o “aumento dos custos de produção”.
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