Todos os utilizadores do regadio têm que fazer, a partir de agora, uma inscrição anual na EDIA. “Isto não significa que há restrições para quem cumpre as regras, mas sim que limita quem quer regar para lá do autorizado”, assegura José Pedro Salema.
A gestão dos recursos hídricos esteve em debate em Beja, numa organização do Projeto Guardiões. Uma das conclusões diz que “poupar 15 por cento no desperdício do regadio é ter um ano de água no consumo doméstico”.
O 9.º Congresso Nacional de Rega e Drenagem reuniu, nos passados dias 18 e 19, no Politécnico de Beja, 140 participantes num debate sobre os desafios e as oportunidades da sustentabilidade do regadio.
O nono Congresso Nacional de Rega e Drenagem começa hoje, e decorre até quinta, dia 20, no Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), para debater “ A Sustentabilidade do Regadio-Desafios e Oportunidades”.
A Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG) está preocupada “com aumento do preço da energia elétrica” e “impacto nos custos de distribuição da água à agricultura.” Pede apoios para instalação de painéis fotovoltaicos.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) pede, à tutela, mais participação "dos homens da terra" nas decisões sobre regadio.
A Câmara de Castro Verde, no distrito de Beja, revelou que reduziu para metade o número de regas dos espaços verdes e lançou uma campanha de sensibilização que apela à poupança de água, devido à seca.
A empresa de Macau CESL Asia vai começar a comercializar em Hong Kong carne de vaca sustentável produzida no concelho de Cuba, no Alentejo, revelou o presidente António Trindade.
A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, participa hoje na sessão de apresentação da Comunidade de Energia Renovável do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo, em São João de Negrilhos, Aljustrel, durante a tarde.
A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, acompanhada pela ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, participam, hoje, na visita de campo, organizada pela Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches e pelo Clube Português dos Cereais de Qualidade.
A associação ambientalista Zero alertou que o regadio coletivo de Alqueva tem contribuído para o "colapso" da biodiversidade, com o desaparecimento das populações da espécie ameaçada da flora "Linaria ricardoi" e a destruição de charcos temporários mediterrânicos.
A Federação Nacional de Regantes de Portugal apresentou na 38ª Ovibeja, uma proposta de financiamento para modernizar e desenvolver o regadio até 2030.
Terminou ontem a 38.ª Ovibeja com um balanço muito positivo e com um número significativo de visitantes. A cidade "já estava a precisar de uma feira presencial e respondeu em massa aos desafios da grande feira do Sul". Um certame que voltou em 2022 a receber políticos e diversas personalidades para deixar o seu contributo ao tema central da feira: "Como alimentar o Planeta?". António Costa não esteve no certame.
A Ovibeja recebeu também a visita do secretário-adjunto do Partido Socialista (PS). João Torres destacou a importância do tema escolhido para o certame deste ano.
A ministra da Agricultura esteve na Ovibeja. Fez o encerramento do seminário sobre regadio e deixou a certeza de que há financiamento para concretização de quatro projetos na área do regadio para o território, entre eles o plano de regadio de Vidigueira com ligação ao Monte da Rocha.
Maria do Céu Antunes está de visita à Ovibeja, encerra o seminário sobre regadio e reúne-se com agricultores ao final do dia.
As portas da Ovibeja abrem hoje ao público às 11h00 e a inauguração é feita às 15h00 pela ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes. Para além desta visita oficial, o certame tem várias propostas para este primeiro dia de feira.
A CDU de Moura vai “tomar uma posição firme em defesa dos interesses do concelho”, tendo em conta a anunciada redução de investimentos na área de regadio e da apresentação da proposta de Plano de Gestão da Zona Especial de Conservação (ZEC) Moura/Barrancos, "cujas medidas de conservação e regulamentares trazem novas condicionantes” à atividade humana e agrícola.
As três distritais do PSD no Alentejo acusaram o Governo de fazer “propaganda” com as anunciadas medidas de apoio aos agricultores devido à seca, que consideram insuficientes e desadequadas às necessidades do setor.
O Anuário Agrícola de Alqueva entrou na sua sexta edição e já se encontra disponível no Site da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).
O PAN questionou a tutela, esta semana, se a expansão do regadio vai afetar zonas incluídas na rede de áreas protegidas `Natura 2000´, considerando que o "modelo de produção agrícola maioritariamente praticado é nocivo para pessoas, animais e ambiente".
Já está a ser feita a transferência de água entre o sistema de Alqueva e o de Santo André. Reforçar o abastecimento de água à zona industrial e logística de Sines (ZILS) por parte da Águas de Santo André é o objetivo.
A Assembleia Municipal de Serpa lamentou o adiamento e exigiu a construção imediata do novo bloco de rega do Alqueva no concelho. A empresa gestora diz que fica para uma fase posterior devido ao orçamento disponível.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) enviou ao primeiro-ministro, António Costa, um pedido de reunião urgente para que sejam adotadas medidas para mitigar o impacto da seca e apresentou um conjunto de 30 propostas.
A água da albufeira do Monte da Rocha, em Ourique (Beja), que está a cerca de 15% da capacidade, vai ser reservada para dois anos de abastecimento público, com rega apenas de culturas perenes, como o olival.
A seca é um problema “gravíssimo” e que vai ficar “nos próximos anos” logo é “necessário adaptarmos a nossa vida a estas circunstâncias”. Isto mesmo defendeu à Lusa o investigador Francisco Cordovil, defendendo a “adaptação da agricultura” e da “floresta” a este “contexto difícil”.
O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Beja alerta para o risco acrescido e elevado de incêndios devido à seca. Domingos Fabela pede à população em geral e aos agricultores cuidados, e atenções, acrescidos, assim como toda a colaboração, no sentido de se evitarem situações de incêndios. O responsável recorda que "todos os dispositivos" ainda não estão acionados, mas que os bombeiros estão preparados para dar resposta.
Num período de seca “extrema”, a sul do Tejo, assinalar o enchimento, há 20 anos, do “oásis no Alentejo”, assume particular importância. A barragem do Alqueva leva água à casa de 250 mil alentejanos, rega 130 mil hectares e perspetiva beneficiar mais 20 mil. Emprego e fixação de população são, contudo, perspetivas que continuam por cumprir.
O Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) classifica a seca no distrito de Beja de “extrema”. Associação de Agricultores do Campo Branco (A.A.C.B.) e “homens da terra” fazem o retrato do impacto da falta de chuva. Sublinham que “se não chover nos próximos 15 dias, pastagens e culturas outono/inverno estão perdidas” e “sem ajudas extraordinárias, as explorações de sequeiro não vão sobreviver”.
No seguimento do recente comunicado do IPMA relativamente à seca em Portugal, que classifica de “situação complexa”, a Federação de Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) manifesta a sua “grande preocupação relativamente à agricultura de sequeiro, à pecuária extensiva e também à falta de reservas hídricas, quer para o abeberamento animal, quer para o regadio.”
A barragem do Alqueva garante “rega e abastecimento de água às populações”. A “albufeira está, atualmente, com 79,15% da capacidade máxima” e consegue fazer “todos os fornecimentos” mesmo em períodos de seca como o que se está a viver. “250 mil alentejanos dependem de Alqueva para ter água nas torneiras”, assegura a EDIA.
A campanha de rega de primavera/verão a partir da albufeira de Campilhas, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), não vai ser realizada devido à seca, afetando 2.000 hectares, revelou um responsável da associação gestora deste perímetro.
Têm sido muitas as posições tomadas sobre o facto, de já não avançar, como estava previsto, mais de 3 mil hectares de regadio no bloco de rega de Moura. A EDIA assegura que teve de “decidir, perante o financiamento existente, o que podia avançar” e que “não se fazendo agora poderá ser concretizado depois”. Reforça que “é sempre uma decisão política, encontrar reforço de dotação ou outras fontes de financiamento”.
A Distrital de Beja do PSD diz que a redução do bloco de rega de Moura “é duro golpe para o desenvolvimento deste concelho, colocando em causa a sua estabilidade económica e social”. O PSD “compromete-se a desenvolver esforços para reverter esta decisão” e lembra que o “culpado tem um rosto, o PS”.
A CDU de Moura denuncia o que chama de “retrocesso” para o desenvolvimento do concelho, referindo-se à retirada de área de regadio. “Estavam previstos 10 mil hectares”, é frisado, “ficando 6.600”, de forma “inadmissível e injustificada”, revelando “desprezo pela população por parte do Governo PS”.
A Federação Nacional de Regantes (FENAREG) avança que, apresentou às várias forças políticas que “não são contra o mundo rural”, as prioridades de investimento no regadio até 2030, que considera que devem ser concretizadas, tendo em conta que, “as verbas atualmente previstas para financiar o regadio são manifestamente insuficientes”.
A Candidatura do PSD por Beja, nas legislativas 2022, fez, no passado sábado, a apresentação da sua lista e programa para o distrito. Nesta sessão, cabeça de lista, Henrique Silvestre Ferreira, e mandatário distrital, Marciano Lopes, afirmaram que “não votar no PSD é ajudar o PS a eleger o segundo deputado” e que “o PSD é a Alternativa nestas eleições”.
As associações de regantes, representadas pela FENAREG, expressaram à ministra da Agricultura, o seu apreço e concordância com as conclusões do estudo “Regadio 20|30 – Levantamento de Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Público no Horizonte de uma Década”.
Depois de ter sido anunciada uma candidatura liderada por Nelson Brito, e na qual o nome do atual deputado socialista não constava, a Comissão Política Nacional do PS aprovou, ontem, por unanimidade e com maioria nos órgãos nacionais do partido, uma outra encabeçada por Pedro do Carmo. Uma escolha de António Costa nos termos dos estatutos do Partido Socialista.
Hoje, o auditório da EDIA, pelas 10h00, recebe o workshop Água para Reutilização (ApR) na Rega – Desafios e Oportunidades que, tendo por base os princípios da economia circular, pretende promover a produção e utilização de água para reutilização no regadio do Alentejo. Inês Costa, secretária de Estado do Ambiente realiza a sessão de abertura.
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