Árvores com histórias, algumas de quase quatro mil anos, uma imagem de marca de uma freguesia, outra local de reunião de pescadores, outra com ligação a tradições fúnebres compõem a lista da árvore do ano para 2024.
São 10 árvores de todo o País, que entram a partir nas duas semanas finais de votação, com a vencedora a representar Portugal na edição europeia do “Tree of the Year 2024”.
A iniciativa, da União da Floresta Mediterrânica, leva a concurso um plátano, uma azinheira, uma camélia, um cedro, uma nogueira-do-japão, uma magnólia, duas oliveiras e dois sobreiros. A votação, online, começou a 30 de novembro e termina a 5 de janeiro.
No atual concurso, foram recebidas 44 candidaturas, tendo sido selecionadas as 10 finalistas. Predominaram, segundo o documento, as árvores em espaço urbano.
É possível votar na Árvore Grande de Alijó (Vila Real), um plátano de 167 anos que faz parte da história local e está presente no brasão da freguesia; na azinheira de São Brás de Alportel (Faro); na camélia-japoneira de Braga; no cedro gigante de Vila Real; ou na nogueira-do-japão que existe em Mafra há 200 anos.
De Mangualde, Viseu, entra a “Magnólia do Palácio” e de Abrantes, Santarém, a “Oliveira do Mouchão”, de 3.350 anos. Diz-se que os pescadores se reuniam ali e depois iam para os pesqueiros.
Mais velha ainda a oliveira da Herdade do Peso, em Pedrógão do Alentejo, no concelho de Vidigueira, com 3.712 anos, é aquela que pode ser a mais antiga do país.
As votações decorrem online até ao próximo dia 5 de janeiro em https://portugal.treeoftheyear.eu/Vote.
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