Paulo Conde um dos elementos do Movimento de Utentes de Serviços Públicos do concelho de Ferreira do Alentejo frisa que, desde o início da pandemia, as consultas presenciais foram interrompidas, sendo feitas unicamente por telefone.
Paulo Conde explica à Voz da Planície que esta iniciativa tem como objetivo defender o Serviço Nacional de Saúde e exigir o regresso das consultas presenciais não só na sede de concelho, como também nas freguesias.
Paulo Conde revela que a população se sente “abandonada e discriminada” e que é possível retomar as consultas cumprindo as orientações das autoridades de saúde. Acrescenta ainda, que houve um pedido de reunião com a direção do Centro de Saúde, pedido esse que não foi aceite, por motivos relacionados com a COVID-19.
No dia de ontem, a Câmara Municipal fez saber que "tomou recentemente a iniciativa de pedir uma reunião com a Direção do Centro de Saúde de Ferreira do Alentejo".
Na reunião foi "analisada a situação da COVID19 no concelho" e foi igualmente "abordada a situação do atendimento ao público no Centro de Saúde e nas Extensões das aldeias, que têm restrições por causa da COVID19", explica a autarquia.
O município revela que ficou "acordado voltar ao assunto no princípio de setembro, no sentido de serem criadas condições para abertura dos postos médicos e do atendimento".
A autarquia acrescenta, ainda, que "em conjunto com as juntas de freguesia, continuará a acompanhar este assunto, com a maior responsabilidade" tendo em conta a "proteção dos profissionais de saúde e das pessoas em geral contra a pandemia, e em representação dos direitos e interesses da população".
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