O protocolo estabelecido, “pioneiro e diferenciador a nível nacional”, surge com o propósito de reforçar a parceria entre os serviços do Ministério da Saúde e aqueles municípios, avança a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Os objetivos, de acordo com a ULSBA, passam por colaborar na investigação sobre os agentes de transmissão denominados de vetores, garantir a monitorização e vigilância da atividade dos vetores de transmissão e “prevenir a propagação dos vetores através de ações de sensibilização e combate para a sua eliminação.
A parceria prevê também contribuir para a preparação de planos de contingência que tenham como objetivo minimizar impactos negativos de possíveis surgimentos de mosquitos invasores, identificar áreas territoriais de risco, definir zonas prioritárias para a vigilância e medidas especiais de intervenção e articular com entidades públicas, assim como, desenvolver parcerias educativas sobre as doenças humanas de transmissão vetorial.
As doenças transmitidas por vetores (mosquitos e carraças) emergiram, ou reemergiram, como resultado das alterações climáticas, demográficas e sociais, alterações genéticas nos agentes infeciosos, resistência dos vetores a inseticidas e mudanças nas práticas de saúde pública.
O conhecimento das espécies, a sua distribuição geográfica e hospedeiros associados, permite-nos estabelecer programas de vigilância epidemiológica para que medidas de prevenção, controlo e mitigação possam ser implementadas, pelo que importa monitorizar a introdução de novos vetores e dos vetores já presentes. Um desses programas é o Programa Nacional Rede de Vigilância de Vetores – REVIVE.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com