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Política

“Um olhar diferente para o mundo do trabalho”, observa Pedro do Carmo sobre governo PS

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“Um olhar diferente para o mundo do trabalho”, observa Pedro do Carmo sobre governo PS

Os trabalhos parlamentares encerram em agosto e hoje é o deputado do PS, Pedro do Carmo, eleito por Beja, quem faz o balanço dos primeiros meses de governo, de maioria socialista. Destaca “um olhar diferente para o mundo do trabalho” e pede “mais celeridade na execução de obras públicas”.


Pedro do Carmo lembra que “há pouco mais de 100 dias de governação, da maioria absoluta do Partido Socialista (PS), que apostou num Orçamento dirigido às famílias, mas que tem enfrentado dificuldades acrescidas na sua implementação devido à situação de guerra na Europa e aos elevados níveis de inflação”.

“Mesmo assim”, destaca Pedro do Carmo, “é possível observar neste governo um olhar diferente para o mundo do trabalho”, identificando esta perspetiva como uma  das "marcas desta governação”. Salienta neste contexto, “a introdução da Agenda do Trabalho Digno, o aumento das pensões e as medidas de compensação para os que vivem com mais dificuldades”. Avança esperar que “no Orçamento do Estado para 2023 estas opções possam vir a ter mais atenção”, por considerar que “ainda há muito a fazer nestes aspetos”.

“A partir de setembro”, sublinha o deputado socialista, “a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai dominar a agenda política, com os vários projetos ainda a serem candidatados e outros em andamento para execução”. No caso do distrito, destacou "a adjudicação de unidades de saúde e da nova residência do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)".

Pedro do Carmo acredita que “as verbas deste plano significam mais investimento público”, mas não esquece de referir “as dificuldades acrescidas que os aumentos verificados nos materiais de construção, assim como a falta no mercado de alguns, têm na execução de obras públicas”.

“O tempo que existe entre os processos, ou seja do projeto, e aprovação, de uma obra até à adjudicação e execução da mesma”, foi um dos “maiores problemas da atualidade” que Pedro do Carmo identificou.

O deputado do PS fala, com “desalento, dos impasses e constrangimentos, que esta realidade provoca na concretização de obras estruturantes para o território”. Deixa como exemplos, “a ligação por linha férrea ao aeroporto, que ainda está em estudo e que deveria estar mais avançada, bem como a eletrificação da linha ferroviária do Alentejo. Aspetos previstos mas a braços com estes tempos burocráticos”, frisou. “O mesmo se passa com as rodovias do território”, disse, realçando que “é tudo demasiado lento nas grandes obras. Situações que dificultam”, na sua opinião, “o sucesso num dos aspetos mais importantes para a região que é ser atrativa para os jovens, principalmente para o Instituto Politécnico de Beja”.

O Parlamento deu menos férias este ano aos deputados pois as atividades foram prorrogadas até ao dia de hoje, quando deveriam ter encerrado a 15 de junho passado. Tudo porque a quantidade de trabalho por concluir no agendamento de projetos, propostas de lei e outras iniciativas para apreciação e votação em plenário, bem como os trabalhos pendentes nas comissões parlamentares assim o exigiram.

Os deputados gozam o seu período de descanso em agosto e regressam a 6 de setembro, mais cedo um dia do que em 2021.


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