“As minhas expectativas estavam certas. Eu tinha grandes esperanças que a reunião ia correr bem”, afirmou aos jornalistas António João Veríssimo, do Movimento Cívico de Agricultores do Baixo Alentejo, após o encontro com a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, realizado em Moura.
O agricultor comunicou aos jornalistas, “em primeira mão”, que está garantido “pelo senhor primeiro-ministro [António Costa], com o aval da senhora ministra”, o pagamento “das ajudas, produção biológica 35%, produção integrada 25%”.
“A senhora ministra não se pode comprometer com uma data, diz que vai ser muitíssimo breve”, disse, comparando que “a estadia” de Maria do Céu Antunes no Ministério da Agricultura também “vai ser breve”, uma vez que há eleições a 10 de março.
Quanto aos agricultores, António João Veríssimo admitiu aos jornalistas que existem “muitos mais assuntos para tratar” com o ministério que tutela o setor e que “foram aflorados nesta reunião”, mas os são para serem resolvidos no futuro: “Os prementes, que eram estes, foram tratados”.
"O senhor primeiro-ministro deu-nos a garantia na boca da senhora ministra, não vamos duvidar, vamos acreditar. Eu disse sempre que era o senhor primeiro-ministro que tinha que se meter nisto”, insistiu.
Mas, com estes protestos realizados na rua, “esforço e a sociedade civil mobilizada”, o que os agricultores conseguiram, de norte a sul do país, foi “aquilo que diziam que era impossível” quando começaram “a reclamar”, congratulou-se António João Veríssimo.
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