“Uma Breve Eternidade: Emoções e Comoções na Música Europeia (Séculos XII-XXI)” é o tema da 16ª edição do TSS, que tem este ano como país convidado a República Checa. Praga é a cidade onde o festival se vai revelar, com “atos significativos, nomeadamente no que se refere ao cante e aos produtos endógenos do Alentejo”, frisa o diretor-geral do TSS, José António Falcão, apresentando, em simultâneo, a comitiva que está na República Checa até sábado, dia 11, composta por mais de três dezenas de representantes das autarquias, do mundo cultural e empresarial e da comunicação social.
“Há um interesse crescente dos checos por Portugal”, avança, também, José António Falcão, dizendo que o mesmo se manifesta, essencialmente, “nas áreas do turismo, da música e da biodiversidade”.
Este interesse crescente pela cultura/arte e natureza portuguesas é confirmado pelo embaixador da República Checa em Portugal, que confessou, ainda, a sua simpatia por um festival que recebe em 2020 a música do seu país, desde a sacra ao jazz. O embaixador da República Checa em Portugal frisou que esta iniciativa aproxima os dois povos.
O Alentejo recebe a música checa em 2020 e Praga fica a conhecer, até sábado, dia 11, o cante, através da formação “Os Boinas”, um Grupo Coral constituído por jovens do concelho de Ferreira do Alentejo. Pita Ameixa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, realçou que “mostrar esta forma de cantar é divulgar a nossa cultura”.
O Grupo Coral "Os Boinas" atua no Convento de Santa Inês da Boémia, em Praga, numa cerimónia presidida pela vice-ministra da Cultura, Katerina Kalistová, assim como a soprano Barbora Kabátková, que atuará depois, no dia 18 deste mês, na igreja matriz de Vila de Frades, concelho de Vidigueira.
O TSS 2020 tem programados 18 concertos, que abarcam um amplo repertório musical desde a Idade Média até à atualidade. O festival passa por 12 concelhos alentejanos, mais três do que em 2019: Vidigueira, Barrancos, Mértola, Arraiolos, Viana do Alentejo, Beja, Ferreira do Alentejo, Castelo de Vide, Sines, Alter do Chão, Santiago do Cacém e Odemira.
Recorde-se que o festival é organizado pela Associação Pedra Angular, que conta com diversas parcerias e um apoio de 137,5 mil euros da Direção-geral das Artes para 2020 e 2021.
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