Os utentes do SNS no concelho de Odemira denunciam que 25 por cento dos habitantes deste território não têm médico de família. E que a freguesia de São Teotónio, uma das mais populosas do Litoral Alentejano, com cerca de nove mil habitantes, 35 por cento não têm médico de medicina geral e familiar atribuído.
Prossegue o comunicado desta Comissão de Utentes revelando que na Freguesia de Luzianes-Gare, 400 Utentes têm que realizar cerca de 30 quilómetros para terem cuidados médicos, porque a sua extensão de Saúde está encerrada.
No que diz respeito ao Hospital do Litoral Alentejano, os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (tempos de espera), nas consultas, cirurgias e exames, na sua maioria ultrapassam em muito o limite legal e que há apenas um médico Cardiologista para mais de 100 mil utentes. Não existe Maternidade, por isso as parturientes têm que recorrer ao Hospital José Joaquim Fernandes em Beja ou Hospital São Bernardo em Setúbal. E em toda a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano há a falta de cerca de 100 enfermeiros.
Estes são os motivos que levam à realização hoje, 11 de maio, desta ação de luta, em defesa do SNS.
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