Foram várias as
estruturas sindicais, que integram a União dos Sindicados de Beja (USDB), que
participaram na Tribuna Pública. Das mulheres, representantes sindicais, que
falaram ouviram-se, sobretudo, queixas relacionadas com horários de trabalho,
que condicionam as questões da parentalidade. Não poder usufruir de horário
flexível para amamentação é um exemplo.
As diferenças salarias
é um dos pontos principais para o qual a Semana da Igualdade chama a atenção. Cristina
Barata, da CIMH da Comissão Geral dos Trabalhadores Portugueses CGTP), alerta para a
necessidade de se ser sindicalizado. Considera que são as estruturas sindicais
as que podem ajudar mulheres e homens a superar as dificuldades que enfrentam no
trabalho.
Anabela Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio,
Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), deixou à Voz da Planície
alguns dos problemas que vivem mulheres e homens, principalmente nas
misericórdias e instituições de solidariedade social. As questões da
parentalidade são um problema pois muitos não conseguem conciliar horários com
as necessidades familiares, disse.
Os baixos salários e os turnos afetam particularmente os
profissionais da saúde. Neste aspeto os enfermeiros são muito castigados e é
para chamar a atenção para estas matérias que a Semana da Igualdade vai ao
Hospital de Beja na quinta-feira, de manhã, para fazer um plenário e distribuir
documentação à população. As declarações são, também, de Cristina Barata, da Comissão
para a Igualdade de Mulheres e Homens.
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