Segundo o sindicato, os trabalhadores não aceitam a proposta de atribuição de um cartão de refeição como forma de pagamento do subsídio de alimentação, substituindo, assim, o pagamento no vencimento mensal por transferência bancária, como tem sido feito até ao momento.
Ainda de acordo com o sindicato, os trabalhadores dos CTT querem continuar a usar a retribuição referente ao subsídio de refeição “conforme a sua vontade” ou local de preferência.
O SNTCT alega mesmo que, com esta decisão da empresa, há centenas de trabalhadores que vão passar a ter uma retribuição líquida inferior ao salário mínimo nacional.
O sindicato esclarece também que, durante o dia de greve, os serviços necessários à segurança e manutenção de equipamento e instalações serão assegurados por delegados e dirigentes sindicais, bem como por trabalhadores que não aderirem à paralisação. O sindicato afirma ainda que está garantida a recolha, expedição e distribuição de medicamentos e produtos perecíveis.
Caso a administração não recue na decisão de pagar aquele subsídio através de cartão de alimentação, o que, de acordo com o SNTCT, constitui um incumprimento do Acordo de Empresa, será decretada uma nova greve no dia 12 de Junho e serão analisadas novas formas de luta.
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