O sindicato indica, entre outros aspetos, a “violação do direito ao descanso, através da elaboração de horários ou escalonamento de trabalhadores em desrespeito pelo acordo de empresa”, “o pagamento de trabalho suplementar devido” e a “falta de condições de trabalho” como os motivos que levaram a esta paralisação.
Estes trabalhadores estão em greve, igualmente, "pelo pagamento do abono para falhas devido, pela falta de condições de trabalho, trabalho prestado em condições de insalubridade, inexistência de bebedouros de água nos locais de trabalho, bem como inexistência de casacos impermeáveis para proteção da chuva, por remunerações e suplementos/complementos, completamente desatualizados, com a consequente violação do direito a trabalho condigno, por um sistema de avaliação do desempenho desajustado e ilegal, gerador de avaliações de desempenho arbitrárias e injustas, pelas carreiras pouco atrativas, com progressões remuneratórias muito espaçadas no tempo e desiguais entre trabalhadores, que constituem um fator de desmotivação para a generalidade dos trabalhadores".
Para hoje, dia 28 de março, está marcada, também, uma manifestação nacional de jovens trabalhadores. O SINTAP explica que "os jovens representam 1/4 da força de trabalho em Portugal e mais de metade têm vínculo contratual precário que não lhes perspetiva um futuro estável de vida.
Há mais de 100 mil jovens trabalhadores com horários desregulados sem o justo direito de organizar a sua vida pessoal e familiar, com graves consequências na saúde.
Das inscrições no Centro de Emprego, 46% dos novos desempregados foram motivados pela precariedade. Na situação de pobreza, encontra-se 1 em cada 10 trabalhadores".
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