Recordamos que esta operação, que tem como objetivo renovação da água da lagoa e a regeneração do ecossistema, é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente/Administração da Região Hidrográfica do Alentejo (APA- ARH), e que, de acordo com o regulamento do Plano de Ordenamento daquela Reserva Natural, deve ser feita uma vez por ano, preferencialmente em data anterior a 15 de março.
A resposta do Secretário de Estado surge após as preocupações manifestadas pela Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Santo André e comunidade local às entidades competentes, perante as operações falhadas de abertura da Lagoa, primeiro a 7 e depois a 11 de março, que permitiram apenas a ligação ao mar por algumas horas.
Em carta envida à tutela, a autarquia sublinhou que “esta ação é fundamental para a renovação da água da Lagoa, importante para o aumento da oxigenação, redução da eutrofização e estratificação, e para a entrada e saída de peixe, assim como o do ecossistema lagunar”.
Também a comunidade piscatória, o turismo e a restauração locais estão a acompanhar esta situação, uma vez que, em causa está a qualidade da água, acrescendo o risco da reprodução da enguia e aumentando a possibilidade de pragas.
Perante este cenário, a autarquia fez o apelo à urgente intervenção do Ministério do Ambiente para que junto da Agência Portuguesa do Ambiente fosse agendada nova abertura da Lagoa em momento favorável.
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