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Ambiente

Tempo quente: proteja-se do calor e fique atento a crianças, idosos e doentes crónicos

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Tempo quente: proteja-se do calor e fique atento a crianças, idosos e doentes crónicos


Há um conjunto de cuidados a ter para se proteger dos chamados “golpes de calor”. A médica de saúde pública da ULSBA, Sara Duarte, recorda, na Voz da Planície, o que se deve fazer, pedindo atenção redobrada com crianças, idosos, doentes crónicos e grávidas.

Por causa do tempo quente, pois estão previstas para os próximos dias temperaturas acima dos 40 graus no Sul do País, a médica Sara Duarte lembrou a recomendação de "especial atenção aos mais vulneráveis ao calor", aconselha que "os doentes crónicos, ou sujeitos a medicação e/ou dietas específicas, sigam as orientações do médico assistente ou da linha SNS24" e sugere "o contacto e acompanhamento de idosos, e outras pessoas, que vivam isoladas, garantindo a hidratação e permanência em ambiente fresco".

Recomenda, igualmente, a médica de Saúde Pública da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (IULSBA), cuidados especiais, como "evitar esforços físicos no exterior e a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11h00 e as 17h00, além do uso de protetor solar com fator igual ou superior a 30, a cada duas horas, e após banhos de praia e piscina."

Mais de 16 mil europeus morreram na sequência das alterações climáticas em 2022, ano em que a Europa aqueceu mais 2,3 graus em relação ao período pré-industrial (1850-1900), anunciaram a ONU e o programa da União Europeia Copernicus.

De acordo com o relatório “Estado do Clima” na Europa 2022, o continente europeu tem aquecido duas vezes mais do que a média global desde a década de 1980, com forte impacto no tecido socioeconómico e nos ecossistemas da região.

Os riscos meteorológicos, hidrológicos e climáticos no ano passado afetaram diretamente 156.000 pessoas e provocaram 16.365 mortes, segundo o Banco de Dados de Situações de Emergência (EM-DAT).

Os mais de 16 mil óbitos ocorreram sobretudo devido às ondas de calor.

No entanto, cerca de 67 por cento dos eventos foram inundações e tempestades, representando a maior parte dos prejuízos económicos totais de quase dois mil milhões de dólares (1,83 mil milhões de euros ao câmbio atual).

#com Lusa



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