De acordo com comunicado de imprensa, o movimento Juntos pelo Sudoeste (JPS) contempla a análise deste tema em Lisboa e a preocupação de reforçar infraestruturas e serviços públicos, assim como a constatação das condições degradantes em que vivem muitos imigrantes que trabalham na agricultura intensiva, porém destaca dois pontos desta resolução que podem ser preocupantes para o Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV):
Um dos pontos “relega para segundo plano a necessidade urgente de preservação dos valores ambientais do PNSACV” que segundo o movimento, confirma que “nenhuma entidade pública sabe o que realmente se passa, realmente, no PRM, assim como os efeitos e impactos da aplicação de fitofármacos usados na produção agrícola, na qualidade da água e do ar nos solos, na saúde pública e na avifauna, e ecossistema em toda a área do PNSACV”, demonstrando desconsideração de “um diploma tão fundamental como a Lei de Bases do Ambiente”.
O segundo ponto da resolução que o movimento JPS destaca, “propõe que o Estado responda às necessidades de agricultura intensiva da região: ao recomendar ao Governo uma série de medidas relacionadas com milhares de pessoas das quais dependem estas culturas intensivas, esta RAR mais não faz do que confirmar as opções tomadas na famosa Resolução de Conselho de Ministros 179/2019 (RCM) para p PRM, que permite o triplo do valor atual de culturas debaixo de plástico e o alojamento de trabalhadores em centenas de contentores no coração do PNSACV”.
O movimento avança ainda, que deste modo, confirma-se “uma estratégia ecocida, que compromete a sustentabilidade do PNSACV, assim como os compromissos assumidos por Portugal a nível europeu, em matéria de proteção ambiental”.
Consulte o vídeo que o JPS está a promover intitulado de "Avanço descontrolado da agricultura intensiva no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina".
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com