Para este Sindicato “é inadmissível que exista um Manual de Boas Práticas Laboratoriais de Patologia Clínica ou Análises Clínicas que ultrapassa a lei, violando a regulação de profissionais de saúde devidamente habilitados e reconhecidos, colocando em causa a segurança e a saúde dos doentes, por incitar que procedimentos que devem ser levados a cabo por profissionais de saúde habilitados, sejam feitos por outros profissionais não qualificados para o efeito.”
O Sindicato esclarece que “enquanto profissionais de saúde, com qualificação e habilitação superior, os TACSP assumem todas as fases da cadeia analítica desde a recolha dos produtos biológicos em hospitais ou centros de despistagem/rastreio, até ao processamento analítico do qual resulta a produção de resultados analíticos, em cumprimento com as normas de biossegurança, exigidas pelas autoridades nacionais e internacionais. Estão presentes em todos os serviços de patologia clínica dos hospitais públicos e privados, nos laboratórios clínicos da rede de laboratórios do setor privado, pese embora, muitas vezes, em conjunto com farmacêuticos, patologistas clínicos e outros licenciados que não têm um título de especialista ao contrário deles.”
A estrutura sindical considera, ainda, “urgente que as entidades competentes percebam a gravidade e o perigo desta informação errónea sobre as competências de cada grupo profissional. Considerando lamentável, principalmente neste cenário de catástrofe sanitária que vivemos, que se verifique o aproveitamento social de alguns grupos profissionais, que não são profissionais de saúde, como os Biólogos e os Bioquímicos.”
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