A conclusão é de um relatório da Ordem dos Psicólogos Portugueses divulgado na passada sexta-feira, dia 3.
De acordo com o documento, o absentismo custou um milhão e 900 mil euros em 2022 às empresas em Portugal. Já o presentismo (quando os trabalhadores vão para o seu local de emprego, mas funcionam abaixo das suas capacidades por motivo) teve um custo de três milhões e meio de euros, registando-se assim uma perda total de produtividade de cinco milhões e 300 mil euros por ano .
Em dias, estima-se que os trabalhadores faltem mais de sete dias por ano devido ao stress e aos problemas de saúde psicológica e que o presentismo seja ainda mais representativo, podendo chegar aos 16 dias por ano. Números que subiram em relação a 2020.
A Ordem dos Psicólogos Portugueses frisa que este cálculo refere-se apenas a custos indiretos do stress e problemas de saúde psicológica no trabalho, como os que envolvem a perda de produtividade (absentismo, presentismo, rotatividade e erros/acidentes). Não estão aqui representados custos diretos, como os gastos com serviços de saúde, pagamento de seguros, problemas legais ou pagamento de multas e compensações.
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