“Esta situação prende-se com a tentativa gorada de alterarem o local onde se realiza o habitual plenário de trabalhadores nos últimos anos, e também na tentativa de proibir os trabalhadores de participarem no mesmo que foi agendado devido às alterações nos horários de trabalho realizadas de forma unilateral, sem consulta prévia aos trabalhadores e às estruturas sindicais que os representa”. As declarações são do dirigente do STAL de Beja, Vasco Santana.
O STAL informa, igualmente, que o plenário de ontem realizou-se “à porta da biblioteca, uma vez que foi proibida a realização do mesmo no auditório.” Acrescenta que vai “denunciar esta situação às entidades responsáveis de forma a salvaguardar os direitos sindicais dos trabalhadores” do Município de Beja.
A Câmara de Beja diz que "o STAL fez a comunicação 48 horas antes", que "o Executivo se debruçou sobre o assunto" e que "verificou que a Casa da Cultura era o melhor local para a realização do plenário". Assegura, também, que "o STAL não referiu que eram trabalhadores da Biblioteca, mas sim do Município" e que "seriam 30".
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, esclareceu que "cabe ao Executivo decidir onde são os plenários e não impedi-los" e que o "STAL está a fazer uma tempestade num copo de água, tomando uma atitude de hostilidade". Acrescentou, ainda, que os "horários estabelecidos aos funcionários da Biblioteca são legítimos e legais".
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