Manuel Nobre, presidente do SPZS sublinha que, o ano letivo arranca “como se nada se passasse”, com turmas a manter o mesmo número de alunos, em alguns casos acima dos 30, e questiona como se pode seguir as orientações da DGS e Ministério da Educação relativamente ao distanciamento físico numa sala com mais de 30 alunos. Refere também que continua a não existir um reforço do pessoal docente nem do pessoal auxiliar, apesar das insuficiências que se revelaram nestes últimos dois anos afetados pela pandemia.
Também a municipalização da educação avança, por imposição do Governo, “de forma forçada” e pode representar “um grande retrocesso para o sistema educativo e irá conduzir a escola pública para um caminho perigoso”, frisa Manuel Nobre.
No dia 5 de outubro comemora-se o Dia Mundial do Professor e neste dia, os docentes poderão dirigir-se a Lisboa, e manifestarem-se frente ao Ministério da Educação, dizendo “bem alto” que o Governo “não pode continuar a assumir esta postura de bloqueio negocial”.
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