“O Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS) valoriza o que está a ser feito”, referindo-se à lista do Governo que contempla 540 escolas do país para a remoção do amianto, mas recorda que “esta tem sido uma jornada de luta longa, pecando esta decisão por tardia, tendo em atenção que existe legislação que obriga à concretização desta ação desde 2014”. “O SPZS estranha, também, o facto, de estarem de fora desta lista as escolas secundárias de Castro Verde e de Serpa”. As declarações são de Manuel Nobre, presidente do SPZS.
“A remoção de amianto das escolas não se resume à cobertura dos estabelecimentos de ensino”, frisa, igualmente, Manuel Nobre, referindo que “esta lista e o que se pressupõe fazer é um passo tímido para o que se necessita efetivamente”. Neste contexto, o presidente do SPZS revelou que “Portugal é o país mais atrasado da União Europeia nesta matéria”.
Embora valorize o passo que este Governo deu, o SPZS refere, ainda, que “deixar para as autarquias esta questão do amianto significa a desresponsabilização da tutela nesta questão”.
Recorde-se que no distrito de Beja estão contempladas as escolas secundária de Aljustrel, a básica e secundária de Almodôvar, a Mário Beirão e Santiago Maior de Beja, a básica e secundária de Ferreira, a básica e secundária de Mértola, a básica de Odemira e as duas escolas básicas de Serpa.
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