No comunicado dos vereadores da CDU na Câmara de Beja é referido que as práticas de que acusam os socialistas “têm sido desenvolvidas ao longo destes cinco anos de gestão do município”.
“O processo de transferência de competências na área da educação quando, à revelia de uma decisão da Assembleia Municipal, o executivo do PS decidiu aceitá-las. O processo de atribuição de medalhas de mérito municipal que, depois de uma decisão dos eleitos do Executivo da Câmara Municipal de Beja, o PS decidiu adulterar a proposta levando uma outra à Assembleia Municipal e o facto, de ter sido chumbada uma moção sobre a Revolução de Abril, cujo conteúdo sempre foi valorizado e saudado no passado” são exemplos que os eleitos da CDU dizem ilustrar as práticas que denunciam. As declarações são da vereadora da Coligação Fátima Estanque.
Fátima Estanque assegura, igualmente, que “tais práticas merecem dos eleitos da CDU combate, denúncia e persistência na intervenção.”
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, responde às acusações dos eleitos da CDU. O autarca começa por “refutar” as afirmações efetuadas e frisa que “os socialistas têm como foco o trabalho que visa desenvolver o concelho”. Acrescenta que “os vereadores misturam vários assuntos, repetindo um deles que já foi bastante explicado e onde foram cumpridos todos os pressupostos legais”. Remata, dizendo que “este caminho que a CDU escolheu tem levado à posição política frágil que tem em termos nacionais e locais”.
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