De acordo com esclarecimentos fornecidos pela ACSS à Lusa, a despesa este ano (até junho) com a contratação de médicos tarefeiros para prestarem serviço nas unidades do SNS ascendeu a 100.892.832 euros, a que acrescem mais 4.097.191 euros com enfermeiros e 3.373.300 euros com outros profissionais de saúde, perfazendo um total de despesa (provisória) em prestações de serviço de 108.363.322 euros.
A prestação de serviços feita por médicos traduziu-se neste período em 2.455.202 horas, enquanto a contração de prestação de serviços por enfermeiros foi de 285.477 horas e a de outros profissionais de saúde chegou às 288.436 horas, totalizando mais de três milhões de horas contratadas.
Os gastos com horas extraordinárias de médicos do SNS ascenderam, até junho, a 127,3 milhões de euros por mais de 3,1 milhões de horas efetuadas em trabalho suplementar.
Nos enfermeiros, as mais de duas mil horas extraordinárias obrigaram já a gastar quase 50 milhões de euros.
Relativamente aos outros profissionais de saúde, o Estado apresenta uma fatura nos primeiros seis meses do ano de mais de 34 milhões de euros para 2,7 milhões de horas efetuadas além do horário de trabalho.
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