No final de outubro, 61,9% do território estava em situação de seca fraca (34,3%), moderada (17,9%) e severa (9,7%), enquanto no final de setembro, a situação de seca se espalhava por todo o país.
Em situação normal estava 29,1% do território e 9% em chuva fraca.
De acordo com o boletim, disponível no ‘site’ do IPMA, no final do mês passado já não havia seca meteorológica na região noroeste e em grande parte da região do centro, “após nove a 10 meses nessa situação”.
A seca meteorológica mantém-se no interior norte (distritos de Bragança e Vila Real) e parte da região centro (a sul de Coimbra), que estão na classe de seca fraca.
O Alentejo e o Algarve também continuam em seca meteorológica, mas com diminuição da sua intensidade, estando agora na classe de seca moderada.
Mantém-se ainda classe de seca severa numa faixa interior do Baixo Alentejo e sotavento Algarvio, explicita o boletim.
De acordo com o IPMA, o mês de outubro em Portugal continental classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação.
Outubro foi considerado um mês muito quente e chuvoso.
O valor médio da temperatura média do ar foi de 18,73 graus Celsius, 2,53°C superior ao valor normal, tornando-se o quinto outubro mais quente dos últimos 92 anos.
A precipitação total do mês foi de 121,2 mm, que corresponde a 123% do valor normal.
O boletim indica também que houve um aumento significativo em quase todo o território da percentagem de água no solo, em particular na região Noroeste, no litoral Centro e nalguns locais da Beira Baixa.
“No interior Norte e no Alentejo e Algarve ainda se encontram muito locais com valores inferiores a 20%”, indica.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.
De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.
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