Em paralelo, o sindicato indica que serão realizadas outras greves, cujo “começo é determinado pela agenda das diligências” em cada um destes distritos.
“Inauguramos, mais uma vez, uma greve inédita que irá demonstrar que os trabalhadores dos tribunais são o que sempre foram: profissionais abnegados, esforçados, lutadores e que tudo farão para que as suas funções sejam dignificadas”, indica o sindicato, que regressa às paralisações, após as férias judiciais.
Este período “poderia ter sido um tempo de reflexão por parte da tutela” e “a oportunidade para repensar a estratégia e mudar o rumo dos acontecimentos, avaliar efetivamente os impactos das paralisações, cedendo às justas reivindicações destes profissionais”, considera o sindicato, que representa os oficiais de justiça.
“A nossa carreira exige um tratamento digno e diferenciado por se tratar de uma carreira de regime especial e deverá sofrer uma atualização salarial”, considera a organização sindical, que pede “a implementação de um plano claro de progressão” profissional.
“A valorização do nosso trabalho deve ser refletida nos nossos vencimentos e oportunidades de crescimento profissional”, considera o sindicato, que pede ao Governo que “apresente o projeto de estatuto profissional que prometeu”.
“Somente então consideraremos suspender a luta mediante o que nos for apresentado”, refere o sindicato.
A ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, tem remetido para os novos estatutos profissionais a resolução das reivindicações sindicais e na sexta-feira prometeu para “os próximos dias” a divulgação do projeto do Governo para revisão dos estatutos, tendo o SFJ reagido com a disponibilidade para parar a luta quando forem conhecidas propostas concretas e não perante o que classificou de “apenas mais um anúncio”.
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